quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CHÁ VERDE

Esse importante hábito japonês na verdade tem sua origem na China, sendo que na antiguidade seu uso estava relacionado principalmente a cerimônias religiosas. Diz a lenda que, em 2737 a.C., o Imperador chinês “Shen-Nung”, muito interessado em normas higiênicas, fervia a água de bebida quando, certo dia, folhas da lenha caíram na água fervente desprendendo delicioso aroma, pois eram de chá.

Em 1211 o monge Eisai já declarava: “O chá é um medicamento miraculoso para a manutenção da saúde, tem um extraordinário poder de prolongar a vida. Em tempos antigos e modernos, o chá é um elixir que cria montanheses imortais”. Desta passagem podemos observar que o chá, desde muito tempo, é conhecido pelos seus poderes medicinais.

O verdadeiro chá é preparado com as folhas da Camellia sinensis, que é cultivada em mais de 30 países. Atualmente, é considerado a bebida mais consumida depois da água, com um per capita de cerca de 120 ml/dia.

Dentre os diversos tipos, o chá verde merece destaque, pois em sua produção as folhas frescas são rapidamente tratadas no vapor, inibindo o processo de fermentação, o que preserva uma maior quantidade de compostos fenólicos. Seu uso iniciou-se entre monges budistas e atualmente representa 20% de todo chá consumido no mundo.

Os japoneses costumam servir chá verde na entrada da refeição, com o objetivo de preparar o estômago para a digestão.

As catequinas são os principais compostos fenólicos presentes no chá verde e exercem vários benefícios para a saúde, dentre os quais podemos destacar:

Preventivo contra o câncer: A prefeitura da cidade de Shizuoka observou em um estudo controlado, que nas áreas dedicadas a produção do chá verde, verificava-se uma incidência menor de todos os tipos de câncer, quando comparado com as outras regiões, principalmente o câncer gastrointestinal. De fato, vários estudos como o realizado pelo Instituto Nacional do Câncer de Tóquio, demonstraram que a administração de chá verde diminuiu significativamente a incidência de câncer duodenal em ratos.

Estes estudos demonstram que esse chá também pode ser um fator de prevenção do câncer em seres humanos. O efeito quimiopreventivo do chá verde está relacionado à prevenção de vários tipos de câncer: mama, esôfago, pulmão, estômago, coloretal, bexiga, rins, próstata, pele e lesões pré-cancerosas orais.

Redução do processo de envelhecimento: O chá verde contém as vitaminas E e C que têm poder antioxidante, sendo que o Professor Okuda em um artigo publicado no Boletim de Química e Farmacologia em 1983, afirma que as catequinas presentes no chá verde possuem um poder antioxidante 20 vezes maior do que o da vitamina E.

Controle da pressão arterial: O Dr Hara em um estudo publicado no Nippon Nogeikagaku Kaishi em 1987, demonstrou que as catequinas presentes no chá verde impedem a ação da enzima conversora de angiotensina, que age no complexo sistema renina-angiotensina-aldosterona, auxiliando na eliminação de sódio do organismo.

Auxílio na perda de peso: Em um estudo realizado por Dulloo e colaboradores, foi relatado o efeito do extrato de chá verde contendo cafeína e polifenóis, aumentando o gasto energético de 24 horas e a oxidação de gorduras em jovens saudáveis.

Como uma dose equivalente de cafeína não provocou o mesmo efeito, os autores sugeriram que os polifenóis característicos do chá foram responsáveis pelo resultado. O provável mecanismo seria pela ação das catequinas na inibição da enzima COMT, responsável pela degradação da norepinefrina. Esta inibição resultaria em aumento, ou efeito mais prolongado, da norepinefrina na termogênese do metabolismo das gorduras, mediado pelo Sistema Nervoso Simpático.

Controle do colesterol: As catequinas evitam a oxidação da LDL-colesterol. Estudos epidemiológicos têm demonstrado menor taxa de doença cardiovascular entre consumidores de chá verde, com efeitos sendo observados com o consumo de uma xícara ou mais ao dia.

Outros benefícios promovidos pela administração do chá verde seriam: efeito protetor contra cáries dentárias, aumento da densidade mineral óssea, redução na agregação plaquetária, proteção contra a gastrite e infecções gastrointestinais e controle da glicemia.

A ADA (American Dietetic Association) sugere o consumo de 4-6 xícaras de chá verde ao dia, a fim de se obter os efeitos acima mencionados. A forma de preparo também deve ser considerada, devendo-se ferver a água até pouco antes da ebulição e despejá-la nas folhas de chá bem devagar e do alto, para agregar oxigênio, o que ajuda na redução do processo oxidativo.

A infusão deve ficar abafada por no máximo 2-3 minutos. O armazenamento por longo tempo também não é recomendado, pois ocorre perda dos compostos fenólicos.

Temos também a convicção de que o consumo regular do chá verde por parte de atletas e demais pessoas fisicamente ativas, poderá colaborar definitivamente em sua performance, trabalhando na minimização do período de recuperação entre os treinos já que auxilia no controle de tantas variáveis relacionadas a saúde. Para os atletas fitness e de fisiculturismo, este pode ser um tremendo adendo dietético quando a ordem é definição muscular.

O AZEITE DE OLIVA

O azeite de oliva já era apreciado na antiguidade sendo cercado de diversas lendas. Segundo a mitologia grega, na disputa por terras, o deus Possêidon (deus do mar) fez brotar, com um golpe de seu tridente, um belo e forte cavalo e que a deusa Palas Atenas (deusa da sabedoria) trouxe uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite, suavizar a dor dos feridos e capaz de ser alimento precioso, rico em sabor e energia. Os hebreus narram que a oliveira nasceu no monte Tabor, no vale do Hebron. Isso ocorreu quando Adão fez 930 anos e, pressentindo a sua morte, lembrou que o Senhor lhe havia prometido o “óleo da misericórdia”. Foi então que um querubim enviou-lhe a semente da oliveira, que germinou na sua boca após sua morte. Já os italianos contam que Rômulo e Remo, descendentes dos deuses e fundadores da cidade de Roma, viram a luz do dia pela primeira vez debaixo dos galhos da oliveira.

Foram os fenícios, os sírios e os armênios os primeiros povos a conhecerem a oliveira, árvore cujo fruto é a azeitona. Só depois de muito tempo que os gregos, juntamente aos romanos, difundiram o azeite de oliva para a Europa e para o Ocidente. Na Espanha, os árabes disseminaram o cultivo da oliveira e as técnicas da produção do azeite. As palavras azeite e azeitona são derivadas dos termos árabes az-zait e az-zaitunã, respectivamente.

A utilização do azeite era muito vasta na antigüidade. Além do uso na cozinha, aplicava-se o azeite como medicamento, ungüento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação e impermeabilizante de tecidos. Na Idade Média era usado para defender os castelos dos invasores, sendo jogado quente através das muralhas sobre os inimigos. Há mais de seis mil anos os mesopotâmios o usavam para untar o corpo, com a finalidade de se protegerem do frio.

O fato é que o azeite vem fazendo parte da alimentação do homem há muito tempo. Segundo conta a história, a oliveira tem origem entre o sul do Cálcaso, nos altos planos do Irã e no litoral mediterrâneo da Síria e Palestina. Os vestígios mais antigos das oliveiras são encontrados em restos fossilizados na Itália, no Norte da África, pinturas em rocha nas montanhas do Saara Central e nos tecidos utilizados no processo de mumificação no Egito.

Estudos realizados em povos dos países que possuem território banhado pelo mar Mediterrâneo, que tradicionalmente consomem o azeite de oliva em suas dietas, apresentam um índice expressivamente menor de mortalidade por infarto do miocárdio, comparado à população do Norte da Europa e América do Norte. O primeiro destes estudos foi em 1947, quando um grupo de cientistas, visitando Creta, ilha ao sul da Grécia e devastada pela 2ºGuerra Mundial, se surpreendeu ao constatar que seus empobrecidos habitantes eram, em média, muito mais saudáveis do que os britânicos ou americanos do pós-guerra, visto que apresentavam taxas mais baixas de doenças cardíacas, de câncer, de artrite e uma das maiores expectativas de vida do mundo desenvolvido. Comprovou-se ainda, que essa proteção não está ligada à diversidade genética, já que italianos e gregos que emigraram para a América do Norte e se adaptaram aos novos hábitos alimentares, acabaram por perder essa proteção e ficaram expostos às doenças cardiovasculares na mesma proporção que os americanos.

Como se sabe, a gordura tem três tipos de ácidos graxos: saturado, monoinsaturado e poliinsaturado e é a proporção entre eles que determina a qualidade da gordura total ingerida. A banha de porco, por exemplo, tem mais gordura saturada, que não é nada saudável. Os óleos vegetais, como os de soja, milho e canola têm mais ácidos graxos poliinsaturados. Já a composição média de ácidos graxos do azeite de oliva é peculiar quando comparada aos outros óleos vegetais, conferindo-lhe propriedades nutricionais específicas. Suas propriedades benéficas são atribuídas ao seu conteúdo de ácido oléico ou ômega 9, um ácido graxo monoinsaturado que possui a propriedade de inibir a produção das lipoproteínas de baixa ou muito baixa densidade (VLDL e LDL) e estimula o fígado a produzir mais lipoproteínas de alta densidade (HDL), além de diminuir a oxidação das LDL, prevenindo o aparecimento da arteriosclerose. Além disso, o azeite de oliva é rico em vitamina E e em compostos fenólicos, dentre eles, o hidroxitirosol, a oleuropeína, o triterpeno, o esqualeno e as lignanas, que conferem um grande poder antioxidante ao produto.

Para as mulheres preocupadas com a aparência, o azeite parece apresentar uma vantagem a mais, pois é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento, contribuindo, inclusive, com maior proteção à pele. Alguns povos mediterrâneos utilizam o produto em cosméticos, como ingrediente da formulação de cremes para a pele. Os antioxidantes naturais contidos no azeite, parecem proteger suas camadas mais profundas da pele contra a oxidação, neutralizando os radicais livres.

O azeite de oliva melhora o funcionamento do estômago, do pâncreas, do sistema hepato-biliar e dos intestinos, por estimular a produção de suco hepático, ajudar no esvaziamento gástrico e facilitar a absorção intestinal de vitaminas lipossolúveis e alguns minerais. Uma pesquisa publicada no Journal of Epidemiology and Community Health, em setembro de 2000, descreve que o azeite de oliva apresenta efeito protetor contra o câncer intestinal.

Pesquisadores analisaram a informação de uma base de dados da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, detalhando as taxas de câncer do período entre 1987 e 1992, bem como informações sobre o suprimento de alimentos da Organização Agricultural e de Alimentos das Nações Unidas.

Detalhes do consumo do azeite de oliva foram obtidos do conselho Internacional do Azeite de Oliva. Os dados sobre alimentos e sobre o câncer de intestino foram colhidos de 28 países, incluindo-se a maior parte da Europa, o Reino Unido, os EUA, o Brasil, a Colômbia, o Canadá e a China.

Mais de três quartos da diferença nas taxas de cânceres de intestino entre os diferentes países estudados foram explicados por três fatores da dieta: carne vermelha e peixe combinados foram associados ao risco aumentado; a dieta rica em azeite de oliva foi associada a um risco reduzido; uma dieta rica em carne vermelha, mais do que aquela pobre em cereais e em vegetais, parecia ser crítica. Já o efeito protetor do azeite permaneceu, independentemente da quantidade de frutas e vegetais contidos na dieta.

Os autores explicam que o elevado consumo de carne vermelha aumenta a quantidade de um ácido biliar, denominado ácido deoxicíclico, o qual reduz a atividade de uma enzima, a diamina oxidase. Esta enzima regula a quantidade de material metabolizado pelas células no revestimento do intestino e sua redução pode, portanto, afetar esse processo. O azeite de oliva, por outro lado, parece reduzir a quantidade de ácido biliar produzido, aumentando os níveis da diamina sintase. No entanto, como qualquer outra gordura, seu consumo deve ser moderado, uma vez que apenas 1 grama azeite, ou de qualquer outro óleo, fornece 9 calorias, contra 4 por grama de proteínas e carboidratos.

O processo de colheita deve ser muito cuidadoso para não prejudicar a qualidade do azeite, pois as azeitonas são muito sensíveis à pressão. A colheita é realizada em datas específicas quando não existe probabilidade de chuvas para não acelerar o grau de acidez e de fermentação. Aliás, o processo de colheita é o responsável pela metade do custo de um bom azeite de oliva!

O azeite de primeira qualidade é o azeite extra virgem extraído de frutas bem maduras, obtido na primeira prensagem a frio e, portanto, conservam-se as características sensoriais e os compostos fenólicos que oferecem benefícios nutricionais. O azeite comum, normalmente encontrado em latas nos supermercados e na maioria dos restaurantes brasileiros, por sua vez, é originado da segunda extração à quente e por isso, apresenta propriedades sensoriais e nutricionais inferiores.

O grau de acidez do azeite está relacionado à proporção de ácidos graxos livres presentes e define a qualidade do mesmo. Os distintos valores de acidez encontrados nos diferentes tipos de azeite, de acordo com a forma de obtenção do produto (extração mecânica e/ou extração por solvente), indicam se sofreram refinação ou se são misturas. A acidez ainda é influenciada por vários fatores: maturação, estocagem da azeitona, ação enzimática, qualidade da azeitona e sistema de obtenção do azeite virgem (centrifugação ou prensagem).

A armazenagem em garrafas plásticas transparentes pode produzir valores de peróxido além dos limites aceitáveis em 20 dias, quando expostas à luz e 120-190 dias quando armazenadas no escuro. A auto-oxidação é um processo natural que ocorre no azeite e que dependerá da quantidade de antioxidantes presentes no produto (que variam principalmente de acordo com o tipo de azeitona). Após a utilização de toda a capacidade antioxidante do azeite, o processo se acelera e o azeite torna-se rançoso rapidamente. Este processo pode demorar de 1 a 3 anos dependendo da variedade e condições de armazenamento (luz, ar). À 10ºC o azeite torna-se viscoso. A refrigeração é um processo que aumenta a vida de prateleira do produto.

O azeite de oliva extra virgem deverá ser utilizado preferencialmente a frio. Se o aquecimento do azeite estiver por volta de 180ºC, não há modificação química do mesmo, preservando-se assim, suas qualidades nutricionais. Acima desta temperatura, as propriedades nutricionais não são conservadas.

BATATA DOCE – O CARBOIDRATO DO ATLETA

Sem dúvida, a batata doce é um dos alimentos fonte de carboidratos prediletos dos praticantes de musculação, especialmente, dos culturistas. Está sempre presente no cardápio da maioria dos campeões, principalmente na fase mais específica da preparação, a pre-contest. Particularmente, tenho utilizado com grande freqüência este tubérculo na dieta dos atletas sob minha supervisão, e os resultados são sempre muito expressivos.

A batata doce (Ipomoea batatas) é a raiz de uma planta rasteira, nativa do continente americano, que cresce sem exigir cuidados especiais para o cultivo. Embora seja menos consumida que a batata inglesa, ela é muito apreciada no norte e nordeste do Brasil. Com toda a probabilidade é a América Central a terra de origem da batata-doce, que pertence à família das Convolvuláceas.

É cultivada em 111 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo. Apenas 2% da produção está em países industrializados como os Estados Unidos e Japão. A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas. Pode ser cultivada em locais de climas diversos, como o das Cordilheiras dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da Amazônia; temperado, como no do Rio Grande do Sul e até desértico, como o da costa do Pacífico.

Além de constituir alimento humano de bom conteúdo nutricional, principalmente como fonte energética, a batata-doce tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e álcool. É considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas, pouca resposta à aplicação de fertilizantes, e cresce em solos pobres e degradados. Em termos de volume de produção mundial, a cultura ocupa o sétimo lugar, mas é a décima quinta em valor da produção, o que indica ser universalmente uma cultura de baixo custo de produção.

No Brasil, há quatro tipos de batata doce, que são classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, também conhecida como angola ou terra-nova, que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a anterior, mas de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa dessa cor, é a mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e, batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.

O grande sucesso da batata doce em uma dieta é devido em grande parte a seu índice glicêmico. Este índice reflete o impacto promovido pelo carboidrato ingerido nos níveis sangüíneos de glicose, sendo que quanto mais baixo, melhor (exceto em algumas situações específicas, tal como imediatamente após um treinamento). Em relação à glicose, o índice glicêmico da batata doce é 44, o que pode ser considerado baixo comparando-se com o arroz branco (64) ou com o pão branco (71). Isto a torna ideal para ser consumida como fonte de carboidratos durante o dia, e principalmente, entre 1 e 2 horas antes de uma sessão de treinamento com pesos.

Além do índice glicêmico favorável, esse alimento possui alta taxa de vitamina A (sobre tudo a amarela e a roxa), vitaminas do complexo B e alguns sais minerais, como cálcio, ferro, potássio, fósforo e um pouco de vitamina C. Suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.

Muitas pessoas ainda confundem a batata doce com a inglesa, crendo que os valores nutricionais são semelhantes. Apesar de haver entre os dois tubérculos uma perfeita concordância no que diz respeito ao teor em substâncias nutritivas, calorias e água, existe grande diferença quanto ao índice glicêmico (a batata inglesa possui um IG muito maior). As batatas-doces também são mais ricas em ferro e possuem 5 vezes mais cálcio. Isto tem uma importância especial para cobrir determinadas necessidades dietéticas. Outro caso é o teor em vitaminas. A batata-doce é muitíssimo mais rica em vitamina A do que a batata inglesa, tendo um alto valor dietético nas doenças causadas por avitaminose A, além de possuir mais fibras.

No período pre-contest, qualquer erro pode significar o insucesso do atleta, portanto a dieta deve ser precisa como um relógio suíço. Procuramos trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, visto que dessa forma os eventuais ajustes podem ser realizados com maior facilidade. Dentre esta pequena variedade, preferimos sempre a batata doce como principal fonte de carboidratos da dieta e com o peito de frango como principal fonte protéica. Além de não ser necessária a inclusão de qualquer tempero durante o preparo (que necessita apenas de água fervendo e nenhuma habilidade do cozinheiro), é fácil ajustar as quantidades a serem consumidas.  Abatata-doce fornece em média para cada cem gramas: 116 calorias, 1,16 gramas de proteínas, 30,10 gramas de carboidratos e 0,32 gramas de lipídios.

Vale ressaltar que a inclusão da batata doce na dieta do praticante de atividade física ou atleta em quantidades apropriadas, assim como de qualquer outro alimento, depende de uma enormidade de fatores, que só o profissional habilitado pode avaliar. A dieta deve possuir o adequado equilíbrio entre os nutrientes, pois de nada adianta utilizarmos uma ótima fonte de carboidratos, se os demais nutrientes da dieta não estiverem presentes com a mesma harmonia. Consulte sempre seu nutricionista!
 

GLUTAMINA: SUPLEMENTAÇÃO INTELIGENTE!

A glutamina é o aminoácido mais abundante do nosso plasma sangüíneo. É um aminoácido classificado como “condicionalmente essencial”, visto que em normais circunstâncias, o próprio organismo pode sintetizá-lo por meio da desaminação e transaminação de outros aminoácidos, especialmente os de cadeia ramificada (BCAAs). Mas em situações de stress, tal como exercício físico intenso, o organismo não consegue suprir as demandas por este aminoácido.

A glutamina é essencial para o crescimento e diferenciação celular. Está envolvida tanto em funções anabólicas quanto catabólicas em diversos tecidos do corpo. Possui importante papel na regulação do balanço ácido básico do organismo, auxiliando na excreção de ácido úrico pelos rins, evitando um estado de acidose. Ou seja, nosso organismo é altamente dependente desse aminoácido.

Observa-se que com o treinamento intenso e/ou prolongado, os níveis de glutamina plasmática reduzem drasticamente, podendo ficar até 50% menores, aumentando a susceptibilidade a lesões e processos inflamatórios, um pesadelo para quem objetiva ganhos musculares. Além disso, com esse decréscimo na glutamina plasmática, a susceptibilidade a infecções do trato respiratório é muito maior, principalmente em atletas com overtraining, pois o sistema imunológico é altamente dependente desse aminoácido.

Tem sido demonstrado que a concentração intramuscular de glutamina é importante para o processo de síntese protéica e de glicogênio, ocasionando uma maior disponibilidade energética para os processos anabólicos. Ocorre um aumento da hidratação celular promovida pela entrada da glutamina na célula, servindo como um estímulo para a síntese e/ou inibição da degradação protéica e do glicogênio muscular, criando as condições ideais para o crescimento muscular.

A suplementação com glutamina tem sido utilizada para reduzir o intenso catabolismo muscular. Este ocorre quando elevados níveis de glutamina deixam o músculo, desidratando as células. A suplementação poupa o tecido muscular que seria catabolizado para prover glutamina para outras células do corpo, permitindo assim que o tecido muscular use glutamina para sintetizar tecido muscular novo, resultando em maior hipertrofia. A glutamina também estimula a síntese de hormônio do crescimento, além de reduzir a ação catabólica do hormônio cortisol. Em períodos de restrição calórica, a suplementação com esse aminoácido é muito interessante, porque pode auxiliar na manutenção da massa magra.

A dosagem efetiva de glutamina deve ficar em torno de 10 gramas ao dia, administrada preferencialmente, logo após um treino intenso, com solução de glicose para otimizar a absorção. Dosagem inferior demonstra ser menos efetiva, tendo em vista que cerca de 50 - 85 % da dosagem não deve alcançar o músculo, sendo utilizada pelas células intestinais como fonte energética. Enriquecer a última refeição do dia com esse aminoácido também pode ser uma boa estratégia.

ÓLEO DE PRÍMULA – CONHEÇA MELHOR ESSE SUPLEMENTO

Ainda existem pessoas que insistem em acreditar que a ingestão de gorduras é totalmente maléfica. Lipídios são nutrientes fundamentais para a manutenção da boa saúde e para o desempenho esportivo, assim como todos os outros nutrientes nas devidas proporções.

Os triglicerídeos são estruturas lipídicas predominantes no organismo. Uma molécula de triglicerídeo é formada por dois grupos distintos: o glicerol e os ácidos graxos. Foram identificados na natureza dois ácidos graxos essenciais, isto é, que o nosso organismo não é capaz de sintetizar e, portanto, devem ser fornecidos pela alimentação. São eles os ácidos graxos poliinsaturados linoléico (ômega 6) e linolênico (ômega 3).

Os ácidos graxos essenciais são componentes estruturais das membranas celulares, proporcionando estabilidade e controlando o movimento de todas as substâncias para dentro e para fora das células. São extremamente importantes para a síntese de substâncias no organismo com ação semelhante à de hormônios, como eicosanóides, prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos e prostaciclinas. Essas substâncias são importantes como potentes mediadores de muitas funções bioquímicas e desempenham papel fundamental na coordenação de numerosas funções fisiológicas. Uma vez que os ácidos graxos essenciais são necessários para o funcionamento normal de todos os tecidos e, em contrapartida, não são sintetizados no organismo, sua baixa ingestão como conseqüência de uma dieta restrita em lipídios pode conduzir à sua deficiência.

Dentre as diversas formas de suplementos de ácidos graxos essenciais disponíveis no mercado, um dos que merecem destaque especial é o óleo de prímula. Este óleo é obtido das sementes de uma pequena flor amarela (Oenothera biennis).

Este nome em latim é derivado da palavra grega “vinho”, devido a crença de que a planta poderia auxiliar nos sintomas de ressaca.

O Óleo de Prímula é rico em ácidos graxos essenciais da série ômega-6, que consistem no ácido linoléico e ácido gama Linolênico (GLA). Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, o GLA origina a prostaglândina E1, uma substância que ajuda a equilibrar os hormônios femininos, diminuindo os impactos da tensão pré-menstrual (TPM). Nas refeições, esses ácidos graxos essenciais podem ser obtidos de certos óleos, como o de soja e o de girassol, ou extraídos da sardinha, do salmão e dos peixes em geral.

Em condições normais, o corpo produz GLA a partir do ácido linoléico. O óleo de prímula contém tanto o ácido linoléico (74%) quanto o GLA (9%), sendo a fonte mais popular de GLA. Também contém ácido oléico (11%) e ácido palmítico (6%).

Atribui-se ao óleo de prímula diversos benefícios à saúde, com aplicações antiinflamatórias, controle das alterações emocionais, artrite reumatóide, dor no peito, eczema, osteoporose, colite ulcerativa, diabetes, alívio dos sintomas da tensão pré-menstrual (salvando inúmeros casamentos!), manutenção da elasticidade da pele, influenciam na liberação de neurotransmissores cerebrais, atuam positivamente na recuperação do tecido hepático danificado pelo uso abusivo do álcool, etc. Já a carência de ácidos graxos essenciais pode acarretar: distúrbios, como eczema atópico, envelhecimento precoce, esclerose múltipla, hiperatividade infantil e hipertensão arterial.

Mas de todos estes efeitos, sem dúvida, o auxílio no controle da Tensão Pré-Menstrual, merece grande destaque.
Quantas vezes vocês acham que várias das minhas pacientes (mesmo as mais determinadas) abandonaram a dieta na TPM?
Inúmeras!

Tensão Pré-Menstrual é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher. Os sintomas, principalmente devido a alterações na atividade do neurotransmissor serotonina são: alterações no humor, depressão, aumento da vontade por doces, retenção hídrica, sensibilidade nas mamas, dores musculares, cefaléia, etc.

Nem todas as mulheres sentem os sintomas e efeitos da tensão pré-menstrual da mesma forma, pois algumas podem apresentar sintomas pouco significativos (cerca de 35% das mulheres em fase reprodutiva), enquanto em outras (3 a 5%), os efeitos são mais severos, interferindo fortemente nas atividades cotidianas.

Estudos têm sido bem conclusivos quanto aos benefícios do uso de óleo de prímula para controle da TPM. Particularmente, na prática clínica, tenho tido bons resultados com essa suplementação, auxiliando no controle dos inúmeros sintomas, principalmente no apetite, garantindo maior adesão a dieta prescrita.

Portanto, aqui fica a dica:

Muitas vezes observo pessoas desprezarem algum suplemento pela sua aparente “simplicidade”. Mas talvez exatamente aquele suplemento era o que poderia fazer grande diferença no trabalho, proporcionando todos os resultados desejados. Fiquem atentos!

Erros comuns no uso de suplementos




A cada dia o acesso a suplementação alimentar é maior. É bem provável que em breve, o Brasil seja como os Estados Unidos, onde encontramos vários tipos de suplementos nas prateleiras dos supermercados, lojas de conveniência e lanchonetes. Mas de nada adianta a população ter acesso aos melhores produtos, sem as informações corretas sobre seu uso. O objetivo deste artigo é apresentar alguns erros comuns na administração de suplementos alimentares. Desde já, deixamos clara a importância do profissional de nutrição para ajustar a suplementação adequada para cada indivíduo, quando ela se mostra necessária.


Uso de repositores energéticos durante atividade aeróbica, quando o objetivo é a redução da gordura corporal.

É muito comum encontrarmos alguém fazendo esteira e/ou bicicleta ergométrica, com o objetivo de perder gordura corporal, ingerindo repositores energéticos como se fosse água. O conteúdo do rótulo, afirmando que é uma bebida repositora para praticantes de atividade física, associado a um sabor agradável, tende a estimular o consumo. Mas vale lembrar que essas bebidas só devem ser ingeridas, durante a atividade aeróbica em duas situações específicas: quando o objetivo for um aumento na performance – devido ao efeito poupador de glicogênio -ou para repor eletrólitos em exercícios com duração superior a uma hora. Ou seja, os vinte ou trinta minutos de esteira que você faz buscando otimizar a queima de gordura não terão o efeito esperado se você consumir repositores energéticos durante a atividade.

Uso de whey protein com leite após o treinamento.

A whey protein é uma proteína de rápida absorção. Característica que a faz muito especial no período pós treino, quando nosso organismo está ávido por nutrientes. Mas o consumo de whey protein com leite, irá retardar todo esse processo. Tanto antes, como após o treinamento, o consumo do suplemento deve ser com água, visando um rápido esvaziamento gástrico.

Uso de apenas whey protein após o treinamento.

A principal necessidade do nosso organismo no momento após o treinamento, ainda seria repor as reservas de glicogênio depletadas durante o exercício físico. O consumo de carboidratos (dextrose, maltodextrina) em conjunto com uma fonte protéica de rápida absorção (whey protein) é recomendado. Consumir apenas proteína após o treino é um grande desperdício.

Tomar creatina antes do treino visando melhorar a performance naquele momento.

Sempre observo muitas pessoas utilizarem a creatina logo antes do treino, acreditando que ela irá influenciar positivamente a performance do exercício naquele momento. O efeito da creatina ocorre apenas depois que houver saturação celular, o que leva alguns dias de suplementação. Portanto, o efeito da suplementação é crônico, não agudo. A ingestão de creatina pode ser realizada em qualquer horário do dia, preferencialmente em conjunto com algum alimento fonte de carboidrato simples. Uma sugestão é acrescentar a creatina em conjunto com o shake pós treino, que deveria ter como base a whey protein e dextrose.

Ingerir dextrose antes do treino visando otimizar a performance.

Para a maioria das pessoas, essa prática poderia ter um efeito contrário do desejado. Ao invés de melhorar a disposição/energia durante a atividade, ao ingerir dextrose antes do treino, podemos ter uma queda na performance devido a instalação de uma hipoglicemia de rebote. Nesses casos, a maltodextrina acaba sendo uma alternativa mais interessante no momento anterior ao treino, mas mesmo assim, algumas pessoas ainda podem apresentar esse sintoma. Para manter a glicemia constante, o melhor seria ingerir a maltodextrina antes e durante o treino. Outra ideia seria garantir um bom aporte de carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, cerca de uma hora antes do treino. Dessa forma, não seria necessária a suplementação com mais carboidratos, tanto antes quanto durante o treino.

Administrar whey protein com água antes de dormir.

Como já discutimos acima, a whey protein é uma proteína de rápida absorção, sendo que seus aminoácidos não permanecem durante um período considerável no plasma sanguíneo. Antes de dormir, considerando um sono em torno de oito horas, precisaríamos de uma fonte protéica com absorção mais lenta. Carne vermelha, peito de frango e claras de ovos seriam exemplos de boas fontes alimentares, enquanto caseína e albumina seriam opções suplementares. Ambas seriam ótimas medidas.

Acordar de madrugada para se ingerir um “shake protéico”.

Na minha opinião, aqueles indivíduos que gozam de um bom sono, sem interrupções, não deveriam deixar o despertador programado para tocar no meio da noite, a fim de se administrar um “shake de proteínas”. Desfrute seu sono que será bem melhor! Agora, para aqueles com sono inconstante, essa medida, sem dúvida, seria uma alternativa melhor do que assaltar a geladeira com alimentos inadequados.

Gastar dinheiro com “queimadores de gordura”.

No momento existe um verdadeiro derramamento de “fat buners” no mercado. Como a maioria desses produtos é importada, o fortalecimento da moeda brasileira frente ao dólar facilitou o acesso está muito mais facilitado. Pare e pense: se realmente existisse algo tão milagroso assim para queimar gordura, será que os níveis de obesidade estariam aumentando a cada dia? Sem contar que vários desses produtos contêm substâncias estimulantes dos hormônios da tireóide, o que pode desregular seu metabolismo de forma irreversível. Fie-se no treino e na dieta que você conseguirá eliminar a gordura que tanto lhe incomoda!

Usar “pré-hormonais” como uma forma de obter efeitos similares ao dos esteroides anabólicos, mas sem os temíveis efeitos colaterais.

A ideia parece ótima não é mesmo? Usar um “suplemento” que não é esteroide, mas vai proporcionar aumento de massa muscular, aumento na libido e ainda reduzir gordura! Novamente, não caia nessa conversa furada! O exercício é o melhor estimulante da produção natural de testosterona existente! Essa é outra classe de suplementos utilizada por aqueles indivíduos que buscam um caminho mais fácil. Porém, esse atalho não existe. Use esses produtos e além de não obter o resultado desejado, você ainda poderá ganhar de brinde alguns efeitos colaterais.

Depender de suplementos “pré treinos” para treinar.

Sem dúvida, os suplementos mais em moda atualmente são os chamados “pré-treinos”. Eles combinam substâncias como cafeína, arginina AKG, ornitina OKG, beta-alanina, creatina, ribose, dentre outras, associadas a um rótulo chamativo, com a promessa do melhor treino da sua vida. Realmente essas substâncias em sua maioria são válidas, em algumas situações e etapas da periodização do treinamento. Mas agora, depender desses produtos para ir para a academia já é demais, não? Observei pessoas que deixavam de ir à academia alegando falta de energia porque o pré-treino tinha acabado. Será que Arnold Schwarzenegger faltava aos seus treinos porque não tinha um suplemento como esse para tomar?

Tomar vitaminas e sais minerais descomedidamente.

A suplementação com vitaminas e sais minerais é algo complexo e deve ser feito com cautela. A ingestão inadequada de um ou outro micronutriente pode inclusive acarretar a deficiência de outro nutriente. Em vez de garantir a ingestão de micronutrientes com algum multivitamínico qualquer, procure complementar, se for o caso, a ingestão exata do nutriente que está em deficiência na sua dieta. Para isso, sem dúvida, o nutricionista é o melhor profissional para lhe orientar.

Acreditar sempre que o mais caro é o melhor, ao invés de buscar suas reais necessidades.

Qual o melhor suplemento alimentar do mercado? Esta pergunta não tem resposta. Cada pessoa possui diferentes necessidades em diferentes períodos. Para alguém que passa o dia todo fora e não tem tempo para se alimentar, uma refeição líquida pode ser o mais indicado. Já para alguém com boa disponibilidade de tempo e de acesso a alimentos adequados, uma refeição líquida seria desnecessária. A individualidade biológica deve sempre ser respeitada.

Usar um determinado suplemento e creditar todo a esperança e sucesso a ele.

É bem comum observarmos o “magrinho” depositar toda sua esperança no pote de hipercalórico ou o “gordinho” no CLA. Vamos deixar claro, mais uma vez, que nenhum suplemento fará milagre por ninguém. O que ele pode fazer é auxiliar na elaboração de uma dieta nutricionalmente adequada para cada pessoa. Para atingir o sucesso na busca pelo seu objetivo, são inúmeros os fatores que precisam agir sinergicamente, como treinamento, dieta e, principalmente, o estilo de vida. Seu corpo será sempre o reflexo do estilo de vida que você adotar. Portanto, o que você está esperando?

Mude seu corpo, mude sua vida!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Porque os Ácidos Graxos Essenciais São Essenciais

 
 
Todos nós sabemos que a ingestão de gorduras boas(ácidos graxos essenciais) é extremamente importante até mesmo para quem está tentando perder peso. As gorduras têm o poder de regular os nossos hormônios, aumentando o nosso potencial de queima de gordura e hipertrofia muscular, mas essa não é a sua única função. Veja porque os ácidos graxos essenciais são realmente essenciais para o corpo humano.

1 – Óleo de Peixe(Fish Oil) rico em ácidos graxos Omega-3 pode ajudar na depressão, estabilização de humor em maníaco-depressivos e alivia os sintomas da esquizofrenia.(University of California’s Johnsson Cancer Center, Los Angeles, CA health.com)

2 – O óleo de peixe é uma das poucas substâncias que pode diminuir os níveis de triglicerídeos no sangue, responsáveis por aumentar o risco de doenças cardiovasculares.( J Raloff Science News)

3 – Pesquisas mostraram que a suplementação com Óleo de Peixe pode reduzir de forma significante a rigidez muscular matinal e as dores nas juntas de pacientes com reumatismo.( Darlington, L Gail and Stone, Trevor W. Antioxidants and fatty acids in the amelioration of rheumatoid arthritis and related disorders. British Journal of Nutrition, Vol. 85, March 2001, pp.251-69. Oilofpisces.com)

4 – Diversas pesquisas médicas concluíram que comer peixe ou suplementar com óleo de peixe regularmente diminui o risco de ataque cardíaco fulminante em até 50%. (Bigger,J. Thomas and El-Sherif, Tarek. Polyunsaturated fatty acids and cardiovascular events: a fish tale. Circulation, Vol.103, February 6, 2001, pp623-25 (editorial). Oilofpisces.com)

5 – Pesquisadores da Mayo Clinic descobriram que a suplementação com Óleo de Peixe é altamente efetiva em diminuir o progresso da nefropatia por IgA, uma doença comum nos rins. (Donadio, James V.,et al. A controlled trial of fish oil in IgA nephropathy. New England Journal of Medicine, Vol 331 November 3, 1994, pp1194-99?Van Ypersele de Strihou, Charles. Fish oil for IgA nephropathy? New England Journal of Medicine, Vol 331, November 3, 1994, pp 1227-29 (editorial). Oilofpisces.com)

6 – Estudos epidemiológicos mostraram que pessoas com uma alta ingestão de óleo de peixe tem uma a menor incidência de doenças inflamatórias como a asma. (Dry J. and Vincent D. Effect of a Fish oil diet on asthma: results of a 1-year double bind study. Int Arch Allerguy Appl Immurol, Vol.95, 1991,pp.156-57. Oilofpisces.com)

7 – Pesquisadores da Universidade de Tromso descobriram que a suplementação com óleo de peixe é capaz de diminuir a pressão sanguínea de forma significativa em pessoas com hipertensão e sem alterar o controle da glicose, até mesmo em pessoas com diabetes. (Toft, Ingrid, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. Annals of Internal Medicine, Vol 123, No 12, December 15, 1995, pp 911-18. Connor, William E. Diabetes, fish oil, and vascular disease. Annals of Internal Medicine, Vol 123, No 12, December 15, 1995, pp950-52. Oilofpisces.com.)

8 – Pesquisadores da Nova Zelândia descobriram que a alta ingestão de óleo de peixe pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata.( Norrish, A,E, et al. Prostate cancer risk and consumption of fish oils: A dietary biomaker-based case-control study. British Journal of Cancer, Vol. 81, No.7, December 1999, pp.1238-42″)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Como cheguei aos 56 cm de braço! (Arnold Schwarzenegger)






Rosca direta roubando:
Esse era o meu principal. Usava mais peso que normal para sobrecarregar os bíceps. Mas, você deve ter cuidado, para fazer com que o exercício seja mais difícil e não mais fácil. Qualquer um pode encher uma barra de peso e fazer movimento, usando o corpo todo para isso. Aprender como executar a rosca direita dessa maneira leva algum tempo.


Eu usava uma pegada na barra com uma largura um pouco maior que a dos meus ombros, tendo o cuidado de, na parte superior do movimento, não deixar a barra descansar no ombro, para que os bíceps não perdessem a contração.

Faça 1 x 10 , 1 x 8, 2 x 6. Sua ultima série tem que ser a mais pesada; se puder, arrume um parceiro para ajudar.

Rosca inclinada com alteres:
Nesse segundo exercício, eu utilizava um banco inclinado – e o segredo aqui, é conseguir a máxima extensão dos braços ao descer os alteres. Uma regra básica é que, quanto mais o músculo for alongado no inicio do movimento, maior pode ser contração no final.

Faça 5 séries de 8 a 10 repetições.

Rosca alternada com halteres:
Esse é um grande exercício para os bíceps, que permite isolar com eficiência esse grupo muscular. Faça sempre supinado os pulsos, aumentando a contração do músculo.

Lembre-se: somente os antebraços se movimentam. Procure manter os bíceps colados ao lado do tronco.

Rosca concentrada com halteres:
Esse exercício é fantástico para dar a forma de picos ao bíceps. Muitas pessoas fazem sua rosca concentrada sentadas em um banco, ou apoiando o braço nos joelhos; eu prefiro a forma livre, sempre a forma correta.

Faça 5 séries de 10 a 12 repetições com cada braço.

Um dos grandes segredos esta em saber treinar com o máximo de dedicação, para conseguir o máximo de resultados. Não se consegue desenvolver braços grandes sem um treino duro e dedicado. Eu digo brutal e duramente. Cada série deve levar o músculo á completa exaustão e, além disso, usando repetições forçadas, drop-sets e outros métodos.

Eu gostava de dividir minha rotina de bíceps em dois grupos distintos: um, com movimentos corretos, e outro, utilizando “roubo”. Nos movimentos corretos, eu fazia com meu braço ficasse em contato com alguma superfície como na rosca concentrada ou rosca Scott e já no outro caso, isso não acontecia, no caso da rosca direta e rosca alternada. Eu sempre preferi esses tipos de exercícios, dos movimentos livres. Meus dois principais exercícios para ganhar massa eram a rosca direta (usando o roubo) e a rosca com hateres, no banco inclinado. Treinava duas vezes por semana, com cargas pesadas, 5 series de 6 a 10 repetições cada.

Já nos exercícios de qualidade, preferia rosca alternada com halteres e rosca concentrada, também com 5 series de 6 a 10 repetições. Esses quatro exercícios, normalmente, constituíam minha rotina de bíceps.

Se os fizesse corretamente, não precisava de nenhum outro.
Arnold Schwarznegger

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Riscos e Benefícios da Soja




Vamos ver as últimas pesquisas a respeito da soja:
A soja contém fitoestrógenos, que são hormônios encontrados em plantas, semelhantes aos hormônios humanos.  Eles podem se unir de forma fraca aos receptores de estrógeno do corpo. Para pessoas com tumores sensitivos ao estrógeno(ex: câncer de mama) não é uma idéia tão boa estimular estes receptores.

Mulheres na menopausa que não produzem a mesma quantidade de estrógeno que uma vez já produziram, podem se beneficiar deste aumento hormonal.

É tudo uma questão de moderação. Consumo excessivo de soja pode gerar efeitos colaterais envolvendo os órgãos reprodutivos e a tiróide. A soja diminuí a testosterona, então os homens podem sentir uma queda no apetite sexual e uma diminuição na contagem de esperma. Mulheres sofrem um leque ainda maior de efeitos colaterais, pois a tiróide também é afetada. Quando há excesso de soja, a mulher pode sofrer com fadiga, falta de apetite sexual, grande fluxo menstrual, câimbras, infertilidade, depressão, queda de cabelo, pele seca e ganho de peso.

O processamento da soja também prejudica a sua reputação, já que o processo envolve químicos, como o alumínio e pressões com calor elevado, que rouba os nutrientes que possam conter na soja. Além disso, altas temperaturas destroem as qualidades da proteína o que a torna inútil como fonte protéica. Algumas pessoas preferem caracterizar a soja como um antinutriente, pois contém inibidores de protease, fitatos, saponinas e isoflovonas, que interferem na digestão de nutrientes, absorção de minerais e no sistema imunológico.

O ácido fítico da casca, é a parte que bloqueia a absorção dos minerais, especialmente o cálcio, magnésio, cobre, ferro e zinco. Infelizmente cozinhar a soja não desativa os fitatos, como é feito em outros alimentos ricos nesta substância.

A tripsina é uma enzima responsável pela quebra de proteínas e esta ação é bloqueada pela soja. Quando as protéinas não são completamente quebradas elas tendem a apodrecer no intestino levando a sintomas gastro intestinais. As pesquisas também mostram que quando a tripsina é continuamente inibida o pâncreas fica vulnerável a diversas patologistas, incluindo o câncer.

A soja também contém uma substância que promove a coagulação das células vermelhas que junto com a tripsina pode inibir o crescimento. Porém, fermentar a soja pode desativar estes efeitos.
É importante lembrar  que existem várias fontes escondidas de soja, incluindo a margarina, sorvetes, massas, pães, salgadinhos, cereais, atum em lata, hamburgeres de fast-food e óleo vegetal.

Para mais informações a respeito da polêmica indústria da soja, leia o livro “The Whole Soy Story”, por Kaayla Daniel. A autora declara que um nível seguro para consumir soja é uma quantidade menor do que 36g por dia, uma quantidade similar consumida no Japão, que é o país com o maior consumo de soja no mundo.

Ok, vamos terminar o artigo falando algo positivo sobre a soja. Você sabia que a soja tem potencial para ser uma nova fonte de combustível renovável que pode substituir os plásticos e combustíveis baseados em petróleo ? Isso é uma ótima notícia para as nossas crianças.

Texto por: Chales Poliquin





sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DICAS DE DORIAN YATES




6 X MR OLYMPIA dando dicas de treinamento para GANHO DE MASSA.


DIVISÃO DE TREINO E RECUPERAÇÃO
Seja FLEXÍVEL. Adicione um DIA DE DESCANSO quando for necessário.

FASE NEGATIVA DO MOVIMENTO
A parte NEGATIVA DO MOVIMENTO[Quando você resiste a carga] é a parte mais importante de uma repetição.

O maior numero de fibras musculares é utilizado na fase negativa.
FASE POSITIVA: Quando você PUXA ou EMPURRA a carga.
FASE NEGATIVA: Quando você RESISTE a carga.
Exemplo: ROSCA DIRETA
Fase POSITIVA: A flexão trazendo a carga para cima. Você PUXA a carga.
Fase NEGATIVA: Você retorna a carga para baixo. Você RESISTE a carga.

CARDIO
Dorian recomenda 25-30 minutos – 3 vezes por semana. O cardio ajuda na recuperação muscular. Faça o cardio em horário diferente ao treino de musculação.

ABDOME
Faça abdome com carga, sendo 1 vez por semana sem nenhum peso adicional, apenas peso do corpo. Faça varias series se concentrando na contração.

MAQUINAS E PESOS LIVRES
Utilize os dois, cada um com suas vantagens. Pesos Livres se adaptam ao movimento do seu corpo. Maquinas ajudam a isolar os músculos.

PARCEIRO DE TREINO
Escolha um parceiro com os mesmos objetivos. Um parceiro ajuda muito na fase negativa dos movimentos e falha muscular.

NUTRIÇÃO
Consuma 1.5g de proteína por quilo de peso corporal por dia.
Faça 5-6 refeições pequenas por dia.
Multiplique o consumo de proteína por 1,5-2 para a ingestão de carboidratos.
Consuma Boas Gorduras para melhorar o desempenho da força.
Misture uma gema de ovo com algumas claras.
Coma apenas carne magra.

PREVENÇÃO DE LESÕES
Tome cuidado com as lesões antes que piore.
Cicatrizes não São flexíveis e podem abrir novamente.
Faça massagem regularmente.

CONTROLE SEU PROGRESSO
Controle medidas corporais e peso corporal.
Faça metas alcançáveis de curto prazo .
Tire fotos para comparar seu progresso.

MOTIVAÇÃO
Mantenha um diário de exercícios e nutrição.
Faça metas de longo prazo.
Escrever as metas torna tudo mais poderoso.
Trabalhe para vencer a si mesmo em cada treino.
Saiba o treino antes de entrar no ginásio.

7 dicas de Lee Priest





Lee Priest, um dos maiores e mais conhecidos fisiculturistas de todos os tempos que impressionou o mundo com a sua capacidade genética e o grande potencial de seus braços.


Conheça 7 pequenas dicas de um fabuloso fisiculturista, dono dos braços tidos como mais perfeitos até hoje. E claro, pelos exageros do offseason…

1 – Faça offseason. Se é algo que funcionou durante anos, então porque não continuar fazendo o básico sem se importar e parecer um pequeno modelo o tempo todo?

2 – Comer bem e treinar pesado é sempre mais importande do que usar qualquer ergogênico hormonal para o crescimento ou perda de gordura.

3 – Procure fazer aeróbios no período de definição conforme seu corpo pede. Não exagere e nem peque na falta deles.

4 – Dedicar-se e trabalhar pesado demora anos, mas é a chave para um corpo dos sonhos.

5 – Muito cuidado com diuréticos. Eles são potencialmente mais perigosos do que outros esteróides anabolizantes.

6 – Fisiculturismo é estar em contato com si mesmo, observando as necessidades de seu corpo e suas necessidades psicológicas também

7 – Se for decidir por anabolizantes, observe suas necessidades e procure usar o mínimo possível. Jamais espelhe-se em necessidades e ciclos alheios. Procure conhecer a si mesmo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO








O AQUECIMENTO  é um dos aspectos mais importantes, quando senão o primeiro passo na execução de uma atividade.

Qualquer praticante de esportes, quando bem orientado sabe que nunca se começa uma sessão de treinamento, sem antes realizar um aquecimento e exercícios de alongamentos dada às respectivas importância desses componentes.

Entretanto, o que é mais comum em clubes e academias é o fato dos alunos iniciarem seus treinos pulando essa tarefa. Para muitos, com certeza, a escassez de informação acerca dessas atividades provocam tais atitudes.

EXPLICAR AOS ALUNOS COMO EXECUTAR, PORQUÊ E PARA QUE SERVE O AQUECIMENTO E A FLEXIBILIDADE É UM PASSO IMPORTANTE PARA O SUCESSO DO TREINAMENTO !

Caso admitirmos que não é conveniente forçar o organismo de um atleta fazendo-o participar de um evento sem uma preparação prévia, deve-se admitir também a inconveniência de fazer uma pessoa passar de um estado de repouso ao de um esforço mais elevado, sem uma adaptação orgânica obtida através do aquecimento.

DEFINIÇÃO

O aquecimento consiste em um conjunto de exercícios, ou de movimentos, que se realiza antes de executar uma atividade ou treinamento para estabelecer um estado desejável de preparação das capacidades física, psíquicas e técnicas do praticante.

FORMAS DE AQUECIMENTO

Distinguem-se em aquecimento geral e específico.

AQUECIMENTO GERAL: é realizado geral através de exercícios que servem para aquecer os grandes grupos musculares, sistemas e funções: iniciado principalmente sob a forma de corrida, o aquecimento geral deve preceder sempre o específico.

AQUECIMENTO ESPECÍFICO: complementa o aquecimento geral, devido sua especificidade são efetuados movimentos que servem para aquecer os músculos, ou grupos musculares que atuam em relação direta com a modalidade em questão.

O aquecimento pode ser executado sob várias formas: ativa, passiva, mental ou sob forma combinada.

a) Forma ativa – O meio principal de execução são as corridas, exercícios localizados, de alongamento e movimentos de amplitude.

b) Forma Passiva – Realizada sob a forma de duchas quentes, massagens, fricções e diatermia; só possui eficácia quando concebido como complemento do aquecimento ativo; pois sua função provoca um reaquecimento essencialmente periférico.

c) Forma mental – Consiste na representação do movimento a ser realizado e já automatizado à nível do Sistema Nervoso Central.É empregado principalmente após lesões, isoladamente não possui valor significativo.

d) Forma combinada – Processa-se sob a forma do aquecimento ativo e mental, ativo e passivo, mental e passivo; sob as várias formas de: massagens, diatermia e fricções.

EFEITOS FISIOLÓGICOS

O aquecimento atua principalmente na transição do organismo do estado de repouso para a atividade promovendo :

a eficiência metabólica aumentando a velocidade das reações bioquímicas;

prevenindo lesões nos tendões, ligamentos e nos músculos;

reduzindo o tempo necessário para se atingir o steady-state;

diminuindo a viscosidade sanguínea;

aumentando a velocidade de contração e relaxamento muscular;

aumentando a secreção de catecolaminas ( adrenalina e noradrenalina );

melhorando o abastecimento de oxigênio;

Aumento da freqüência cardíaca.

Elevação da pressão arterial: explica-se por um lado pelo aumento da quantidade necessária de sangue em circulação e pelo crescimento correlativo do volume cardíaco e, por outro lado, em razão de um aumento da resistência periférica, vaso constrição periférica, todos os vasos cutâneos “diminuem-se” a fim de que o sangue necessário seja colocado sobretudo à disposição da musculatura que trabalha.

Vaso dilatação dos condutores sanguíneos.

Aumento da freqüência respiratória. A freqüência e profundidade da respiração aumentam a fim de suprir o aumento da necessidade de oxigênio da musculatura em ação e simultaneamente eliminar o dióxido de carbono resultante.

* Intensificação das trocas respiratórias.

Sobre a musculatura….Induz o aumento da irrigação sanguínea da musculatura em ação; esse aumento e o calor produzido pelo trabalho muscular elevam a temperatura de todo o organismo e do próprio músculo, o que leva a uma diminuição da viscosidade – atritos internos da musculatura -, e com isso favorece a velocidade de contração e descontração da mesma.Os músculos, tendões e os ligamentos tornam-se mais elásticos e estirados o que leva a uma diminuição do risco de distensão e contusões.

Sobre a coordenação….Permite a realização em melhores condições de um gesto, ou uma série de gestos de uma técnica específica. A repetição do gesto técnico durante o aquecimento, antes da competição, fixa a natureza do mesmo, melhora o sentido sinestésico (sensação externa) do movimento e facilita o ritmo de execução.

QUANTO A DURAÇÃO

Depende dos seguintes fatores: horário, temperatura ambiente, condições climáticas, idade, grau de treinamento do atleta ou praticante, capacidade física objetivada, etc…, de maneira geral sua duração varia de 15 a 30 minutos. Para um treinamento de Hipertrofia, 15 minutos são suficientes para o aquecimento geral. Deve-se reservar a primeira série de cada exercício para a realização do aquecimento específico. Esta deve ser realizada com uma carga equivalente à 25 % da utilizada para o treinamento com o objetivo de aquecer o músculo a ser treinado e suas respectivas articulações. Essa série não deve ser contada !!!

VOLTA A CALMA

Assim com é indispensável o aquecimento antes de uma atividade a volta a calma após o esforço também deve ser considerada, e esta tem como objetivos:

-Facilitar a descontração e recuperação do músculo;

-Redução progressiva da atividade orgânica;

-Facilitar a eliminação dos produtos residuais indesejáveis, resultantes da atividade muscular;

-Favorece o retorno à calma mental.

ADAPTAÇÃO ÀS ESPECIALIDADES ATLÉTICAS

Cada especialidade ou grupo de especialidades atléticas requer exigências distintas ao organismo, o aquecimento desta forma deve ser executado em função da especialidade praticada. ( Para o treino de pernas, aquecer as pernas ! )





domingo, 3 de outubro de 2010

Qual usar: maltodextrina ou dextrose?


Existem muitos mitos quando o assunto é a diferença entre maltodextrina e dextrose. Esta é uma dúvida muito comum principalmente para quem está entrando neste mundo dos suplementos, e que estaremos buscando deixar claro hoje.

Entendendo os conceitos de carboidratos simples, complexos e do índice glicêmico (IG) dos alimentos

Carboidrato simples é aquele com estrutura química molecular de tamanho reduzido, são digeridos e absorvidos rapidamente, produzindo um aumento repentino na taxa de glicose no sangue. Os carboidratos complexos possuem um estrutura química maior, mais complexa, são então digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando um aumento menor e gradual da glicemia. Por fim, cada carboidrato tem uma diferente velocidade para entrar na corrente sanguínea. Quanto mais rápido o seu ingresso, maior a liberação de insulina. Alimentos que afetam muito a resposta da insulina possuem um alto índice glicêmico e, alimentos que afetam pouco, possuem um baixo índice glicêmico.

O que é maltodextrina e dextrose

Dextrose é um carboidrato simples, de alto IG, que possui uma rápida absorção e um alto pico de insulina.

Maltodextrina é um carboidrato complexo, de alto IG, que possui uma absorção mais lenta e gera um alto pico de insulina, muito próximo ao da dextrose.

Conclusões

Quanto ao pico de insulina, notamos que ambas praticamente não possuem diferenças. As duas promovem uma alta liberação de insulina. A grande diferença ficaria então por conta do tempo de absorção. Porém, a união dos compostos que formam a maltodextrina são fracos e extremamente simples, fazendo com que a digestão dela seja apenas pouca coisa mais lenta.

Na prática, esta diferença é mínima e talvez tão pouco seja percebida. Se o objetivo é repor o glicogênio ‘perdido’ durante um treinamento e, dar um pico de insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes, como a proteína, ambos farão bem o papel. Ficando assim a diferença no preço o maior diferencial entre uma e outra.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Aprenda a Diminuir o seu Tempo de Treino


Este artigo é direcionado para todas as pessoas que tem o dia-a-dia extremamente ocupado e atualmente não está conseguindo treinar corretamente. Aprenda a fazer um treino curto e mesmo assim aumentar os seus ganhos.

A vida é ocupada. Todos nós temos que trabalhar, cuidar da vida pessoal (seja um namoro ou família), estudar, fazer nossas refeições, tarefas do dia-a-dia, ter um pouco de diversão e ainda por cima conseguir dormir bem para estimular os nossos tão preciosos hormônios anabólicos, isso facilmente consome o dia todo de uma pessoa. Calculando toda essa agenda adicione um treino de pesos brutal para conseguir estimular o corpo a crescer, parece impossível. Aprenda a economizar tempo na academia e ainda sim estimular a hipertrofia muscular:

Evite Perda de Tempo

Antes de reclamar que não tem tempo para treinar direito, porque estuda ou trabalha demais, veja se você não está perdendo tempo precioso fazendo coisas sem nenhuma importância. Alguns exemplos: vendo TV, perdendo tempo no computador(Orkut, Youtube, Msn, jogando), cochilando/dormindo fora de hora, etc…

Isto é uma questão de prioridade. É mais importante ver as pessoas que visitaram o seu perfil no orkut ou ir treinar ? Não preciso nem responder.

Como Diminuir Drasticamente o seu Tempo de Treino

Com certeza não será possível realizar todas estes dicas, o importante é tentar realizar o máximo delas e economizar o máximo de tempo.


Treine apenas 1 hora ou menos:

Muitos fisiculturistas fazem treinos menores do que uma hora. Uma hora é o tempo ideal para fazer um treino para hipertrofia, mais do que isto é uma desperdício de massa muscular.

Não treine em horários de pico:

Escolha o horário que a academia esteja mais vazia, com a academia cheia você terá que ficar esperando para usar determinado aparelho ou peso.

Mantenha os Alongamento e Aquecimento curtos:

Eles são muito importantes para evitar lesões no treino, mas algumas pessoas exageram e perdem tempo. Cinco minutos na esteira e 2 a 3 séries com 20 repetições sem pesos(com o exercício do músculo que será treinado no dia) já é o suficiente para calibrar as juntas e manter o sangue circulando.

Não converse:

Precisava mesmo citar este item ? Todos estão cansados de saber que hora de conversar é antes ou depois do treino. Ficar chavecando a gatinha ou falando o que aprontou no fim de semana é papo para outro lugar.

Descanso curto entre as séries:

Não descanse demais entre uma série e outra, isto além de estragar a intensidade do seu treino, você terá menos ganhos e ainda vai desperdiçar tempo.


Adicione máquinas no treino:

Opa, calma! Não é para substituir os exercícios com peso livre por máquinas, apenas adicione um ou outro exercício com máquina ao seu treino, é muito mais fácil mudar o pino do peso no aparelho do que ficar movendo montanhas de peso de um aparelho para o outro. Isto pode ajudar a economizar o seu tempo.

Use uma divisão de 5 dias de treino:

A divisão ABCDE por exemplo: consiste em treinar um grupo muscular por dia, ou seja, treinar um grupo por dia é muito mais rápido. Além de economizar tempo o seu músculo vai ter mais tempo para descansar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Whey Protein Concentrado Vs. Whey Protein Isolado


Vale a pena investir algumas dezenas de reais a mais em um Whey Protein Isolado do que comprar o clássico e também caro Whey Protein Concentrado ? Saiba fazer um bom investimento, ainda mais quando a questão é Whey Protein. Várias pessoas são levadas no papo pelo marketing, gastando verdadeiros rios de dinheiro em Whey Protein Isolado, pois as propagandas clamam que a forma isolada do whey é de longe extremamente superior a forma concentrada. Será verdade ?

A grande verdade nesta história é que a diferença mais notável  entre o Whey Protein Isolado contra o Whey Protein Concentrado é no preço.

O Isolado é de longe mais caro que o concentrado. Vamos pegar por exemplo o 100% Whey Protein da Optimum(Gold Standard) que encontramos por R$115 na embalagem com 900g contra o Ultra Whey Iso da Universal Nutrition de 907g que está custando cerca de R$190. Exatamente isso que você leu, os preços podem variar de uma loja para a outra, mas a diferença vai ser grande do mesmo jeito.

A diferença mais notável você já sabe qual é, agora vamos aos pequenos detalhes:

Isolado contem maior quantidade de proteína por dose, comparando-se com o concentrado

Lado bom -  Em 907g de Whey Isolado você encontrara mais gramas de proteína do que um Whey Concentrado, isso se deve ao fato do isolado(como o nome já diz), ser mais puro que o concentrado, ter menos colesterol, gorduras e lactose fazendo com que uma dose tenha mais gramas de proteínas sem dividir a ficha nutricional com outros nutrientes indesejáveis.

Lado Ruim  – Este fato acima é um grande apelo para promover o  Whey Protein Isolado, infelizmente a diferença entre os dois é mínima, a quantidade de proteína a mais que o Isolado pode ter não passa de 4g e o quadro de impurezas também não muda drasticamente.

Na extração de “impurezas” do Whey Protein Isolado, também são retirados nutrientes benéficos ao nosso organismo

- Alguns nutrientes que auxiliam no nosso sistema imunológico são filtrados no processo de purificação do Whey Isolado como as lactoferrinas e lactoglobulinas.

Whey Iso é uma escolha sábia para intolerantes a lactose.

- Whey Isolado contém menos lactose do que o concentrado, mas essa quantidade também não muda drasticamente.

Conclusão

Como qualquer pessoa pode perceber, a grande diferença entre os dois whey proteins está no preço e no marketing feito em cada um. O Isolado contém propriedades muito bem usadas pela industria dos suplementos, propriedades usadas no marketing do produto, isso sim. Comparando as outras diferenças, o Whey Isolado se torna um produto com um custo x benefício um tanto prejudicado. Você vai estar pagando mais por menos, no final da história a diferença do resultado vai ser mínina comparada com o dinheiro que você investiu, coloque todos esses fatos na balança antes de investir o seu precioso dinheiro em Whey Protein. Vale muito mais a pena comprar um Whey Protein Concentrado do que um Whey Isolado (custo benefício).

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Treinamento de Bíceps por Arnold Schwarzenegger


Os bíceps sempre foram uma das melhores partes do meu corpo. Quando eu era jovem, desenvolver meus bíceps era muito importante para mim, de modo que trabalhei duro e logo eles cresceram como balões.

Contudo, independentemente do meu trabalho árduo, reconheço que o impressionante desenvolvimento do meu bíceps é, principalmente, hereditário. Meus bíceps são como as coxas de Tom Platz – uma vez submetidos a um trabalho árduo para fazê-los crescer, possuem enorme potencial genético para tornarem-se um dos melhores do mundo.



Trabalho árduo e uma técnica adequada irão desenvolver o potencial completo de qualquer músculo, mas nem todo mundo tem o mesmo grau de potencial. Alguns fisiculturistas têm bíceps mais longos, outros mais curtos; alguns com o ápice mais alto, outros mais baixo; alguns desenvolveram uma enorme espessura outros não. Você pode trabalhar cada um destes aspectos do seu desenvolvimento e consertar os pontos fracos com um planejamento inteligente, mas certamente obterá melhores resultados se já tem predisposição a boa forma e proporção.

Na verdade, há muitas formas diferentes de bíceps que ainda podem ser consideradas de primeira linha. Entre os fisiculturistas contra quem competi, Larry Scott era conhecido por ter bíceps mais longos, densos e fortes ao mesmo tempo. Os meus eram conhecidos por terem um ápice muito elevado. Os bíceps de Franco Columbu eram elevados porém curtos. Servio Oliva tinha bíceps longos, mas não particularmente elevados. Boyer Coe tinha bíceps longos e altos, porém estreitos. A despeito dessas diferentes estruturas de braços, cada um desses fisiculturistas ganhou títulos importantes. O mesmo ocorre hoje em dia – você vai ver fisiculturistas com proporções e carga genética diferentes, mas cada um pode ser um campeão se possuir um certo “pacote”, um conjunto equilibrado destas características.

A estrutura óssea subjacente e as proporções físicas têm muito a ver com o aspecto final do Braço. Como Franco tinha braços curtos, não era difícil para ele desenvolver bíceps que pareciam proporcionalmente maciços. Mas Lou Ferrigno, com seus braços muito longos, precisava de bíceps de 55cm apenas para fazê-los parecer proporcionais ao seu corpo de 118kg. Se tivesse braços de 50cm, mesmo que fossem os maiores do palco, ele pareceria desproporcionalmente desenvolvido.

A proporção e a força relativa de vários outros músculos também podem fazer diferença no modo como os bíceps são treinados e desenvolvidos. Por exemplo, quando eu olhava Franco Columbu e Ken Waller fazendo roscas com a barra, parecia que, como os deltóides eram tão potentes, esses músculos estavam assumindo muito do esforço de flexão dos bíceps. Portanto, eles tinham que fazer um esforço especial para isolar os bíceps ou então nunca conseguiriam fazer o treinamento de que eles precisavam. Uma maneira de fazer isso era usando o “detonador de braço” para travar os cotovelos no lugar enquanto faziam as roscas. Outro modo era fazer bastante treinamento de bíceps usando um banco de apoio Scott para isolar ainda mais os músculos dos braços.

 
Se você tem um problema similar mas não possui este tipo de equipamento especializado, pode simplesmente fazer as roscas de pé, apoiando as costas na parede a fim de minimizar o erro.

Como meus deltóides frontais não eram tão fortes proporcionalmente eu não tinha esse problema. Portanto, achava bastante benéfico fazer as roscas regulares com barra. Eu não tinha que fazer um esforço especial para isolar os bíceps, o que era ótimo, uma vez que não sabia muito sobre fisiologia do treinamento no começo da minha carreira.

Apesar de tudo, você não pode usar outros músculos para ajudar a flexão e esperar um excepcional desenvolvimento de bíceps. Também é preciso encontrar o trilho correto – fazer qualquer movimento de rosca com a maior amplitude de movimento. Quando você faz uma rosca, precisa trazer sua mão diretamente até o ombro. Se você trocar essa linha um pouco para dentro ou para fora, está tirando o esforço do bíceps usando a força do antebraço.

Outro erro que vejo o tempo todo – Servio Oliva costumava fazer isso – é começar um movimento de rosca com a rosca punho – dobrando o punho para trás para depois enroscá-lo para cima logo antes de trabalhar o bíceps. Tudo que isso faz é tirar o esforço do bíceps usando a força do antebraço, em vez da força do bíceps, e o resultado será antebraços enormes e bíceps medíocres.

Porém, um movimento de rosca não é suficiente para trabalhar todo o bíceps. O bíceps não apenas eleva e flete o braço como também gira o punho(supinação). A flexão com a barra produz massa no bíceps, mas trava os punhos e evita que se movam. Então, sempre incluo inúmeros exercícios com halteres, que me permitem girar o punho para fora à medida que levanto o peso, permitindo unma contração mais completa do bíceps. Ao trabalhar com halteres, sou capaz de conseguir um melhor desenvolvimento braquial no cotovelo, e isso cria uma separação mais definida entre o bíceps e o tríceps em uma pose de bíceps duplo de costas.

O comprimento do bíceps também é importante. Muitas pessoas fazem a rosca invertida como um exercício de antebraço, mas observei que esse exercício também aumenta o comprimento aparente do bíceps. O músculo deve estender-se até embaixo, quase no cotovelo, e depois descer em curva completa e de aspecto potente.


Também gosto de mudar a posição das minhas mãos sempre que possível quando faço a rosca, de modo a estimular completamente todas as diferentes áreas do bíceps. A rosca com barra trava a mão, a com halteres permite a rotação da mão, a invertida traz a mão para cima com as palmas viradas para baixo, e elevação dos halteres com o polegar para cima, um tipo de rosca de beija-flor, atinge os braquiais diretamente, além de ser necessária para um desenvolvimento completo do bíceps.  Além disso, adiciono variedade ao meu trabalho de bíceps usando tipos diferentes de equipamentos – o detonador de braços, barra reta, barra W, banco de apoio Scott, banco de pronação, barras, halteres, cabos e aparelhos. Mais uma vez, o principal erro que vejo no treinamento de bíceps é a falta de um movimento completo. Provavelmente, não há nenhuma parte do corpo na qual o treinamento com amplitude completa de movimento não seja importante. Você irá restringir a amplitude de movimento se fizer coisas como elevar os cotovelos ou mantê-los muito atrás e, portanto, não fazendo um arco bastante amplo no exercício.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mas afinal o que são os antioxidantes?




Nos supermercados multiplicam-se os produtos ricos em antioxidantes e na farmácia há fórmulas minerais-vitamínicas que funcionam como suplementos. O conceito de “antioxidante” vem a ganhar força e não é só entre os especialistas de saúde.

Mas afinal o que são os antioxidantes e qual a razão de merecerem a atenção dos profissionais de saúde?

Os radicais livres são agentes internos responsáveis por danos nas células, com consequências que podem ir do envelhecimento precoce a doenças várias, das oncológicas às cardiovasculares.

Trata-se de partículas instáveis geradas pelo próprio organismo. Durante os processos metabólicos, o organismo faz entrar em acção substâncias cuja missão é exactamente neutralizar os radicais livres e, assim, defender a saúde das células. Estas substâncias designam-se por antioxidantes, os quais são fornecidos essencialmente por uma alimentação equilibrada e rica em antioxidantes – que ajudam a prevenir certas doenças como as cardiovasculares, certos tipos de cancro e o envelhecimento precoce – mas também através de hábitos de vida saudáveis, como não fumar e não consumir bebidas alcoólicas. Estes são dois elementos que contribuem para desequilibrar a relação de forças entre radicais livres e antioxidantes.

Dietas ricas em frutos, vegetais, fibras e minerais (cálcio, potássio e magnésio) são essenciais, dado que fornecem uma gama alargada de antioxidantes.

Os antioxidantes clássicos estão presentes nas vitaminas C e E, zinco e selénio. Mas não é apenas nos alimentos que se pode encontrar uma arma antioxidante. Também através da actividade física, nomeadamente com a prática regular de desporto, se consegue promover uma melhor defesa antioxidante.

Muitas das vezes, a alimentação nem sempre é suficiente para fornecer todas as vitaminas e nutrientes adequados, sendo necessário o recurso a suplementos, que pode encontrar na sua farmácia. Vários estudos falam sobre a importância do magnésio na protecção cardiovascular e, dada a importância do magnésio na função cardíaca, para além da muscular e nervosa, é importante tomar um suplemento nos períodos de maior stress. É recomendado também na prevenção e na terapia de várias doenças incluindo as cardiovasculares, onde existe stress oxidativo. É ainda de considerar a sua administração em grávidas, idosos, praticantes de desporto, diabéticos e alcoólicos, cuja alimentação é muitas vezes pobre em nutrientes essenciais.

Além disso, há determinados factores que podem influenciar negativamente a concentração de vitamina C. Até por que, desde a sua colheita até à ingestão, à mesa, os vegetais perdem cerca de 40 por cento do seu conteúdo em vitamina C. Outros factores, como o tabaco e a poluição, exigem um maior consumo de antioxidantes. A título de exemplo podemos referir que cada maço de tabaco consumido corresponde à perda de 35 mg de vitamina C.

A par do tabaco e da poluição, outros factores estão relacionados, como a idade, o maior consumo de açúcar (álcool incluído) e menor consumo de fruta e vegetais e menor qualidade dos mesmos.

 Deste modo, as fórmulas minerais-vitamínicas são aconselhadas a pessoas com excesso de peso (maior a massa gorda, maior as necessidades), pessoas com alimentação incorrecta (formação de radicais livres, com ingestão, por exemplo, de fritos), desportistas (maior utilização de oxigénio), fumadores (degradação mais rápida de vitaminas) e habitantes de grandes cidades (todos os anos 200 milhões de toneladas de poluentes perigosos são libertos para atmosfera).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

5 Maneiras para Aumentar a Produção de Testosterona



Para que serve a testosterona ? Ela simplesmente faz você ficar maior, com menos gordura, mais inteligente, mais energético e é a base dos anabolizantes. Que tal maximizar a sua produção natural de testosterona ?

O hormônio testosterona é o pai da construção muscular, porque promove a síntese protéica. Independente do objetivo do seu treino, se é ficar maior, mais explosivo, mais magro ou forte, a testosterona é o esteroide que pode fazer um mundo de diferença nos seus resultados. Com um pouco de testosterona você não chega a lugar nenhum, e com excesso(esteroides) pode acabar sofrendo graves efeitos colaterais.

O corpo humano odeia qualquer tipo de excesso, principalmente de Testosterona. Mas se você maximizar a produção do mesmo naturalmente, você pode perceber um aumento de massa muscular e queima de gordura considerável em um curto período de tempo.

Conquistar biceps gigantes e supinar com cargas monstruosas não é a única função do testosterona. Quando os níveis de testo estão altos, você pode presenciar um aumento no apetite sexual(libido), na energia e ainda se proteger contra a osteoporose. O cérebro ama testosterona também: funções como memória e atenção aumentam consideravelmente.

E obviamente quando os níveis deste hormônio estão baixos, você vai sentir um declínio grande em várias funções do corpo. Não preciso fazer muito esforço para convencer você da importância da maximização da produção da testosterona não é mesmo ?
Segue abaixo, cinco dicas para maximizar este poderoso hormônio:

1. Treine com exercícios compostos

A alteração mais simples que você pode fazer ao seu treinamento para aumentar a testosterona é dar preferência a exercícios compostos, como supino reto, agachamento livre e levantamento terra. Exercícios compostos recrutam muito mais músculos para realizar somente um movimento, isto leva a um aumento considerável no estresse metabólico: a fórmula perfeita para liberar mais testosterona.

Você não precisa fazer uma série inteira somente com exercícios compostos, mas certifique-se de que em todos os grupos musculares os exercícios compostos estão presentes.

Pesquisas feitas por vários cientistas mostraram que movimentos compostos são mais efetivos na liberação de testosterona comparados com exercícios isolados. Quando você executa exercícios isoladores por exemplo, é recomendado que faça somente depois de ter feito um exercício composto. Com a liberação de testosterona devido aos exercícios compostos, você pode ter ganhos superiores com os isoladores.

Resumo: Sempre comece o treino com um exercício composto, somente depois vá para os isoladores.

2. Treine com volume!

Não adianta fazer exercícios compostos se você não utilizar volume. Você precisa de uma quantidade de séries suficiente para maximizar a produção de testosterona sem queimar massa muscular.

Resumo: Faça de 4 a 5 séries com até 6 repetições em exercícios compostos como: supino, agachamento livre e terra.
3. Treine com Alta Intensidade

Nós já discutimos quais exercícios são bons e a necessidade de volume no treino, mas não se esqueça que você tem que suar a camisa, ficar batendo papo e fazer social dentro da academia pode prejudicar seriamente os seus ganhos. Se o seu treino tiver uma intensidade baixa, o mesmo vai ser para a liberação de testosterona. Respeite a relação entre volume e intensidade. Isto não é uma recomendação para você buscar a falha em toda série(HIT), mantenha o volume e tente descansar o mínimo possível entre as séries.

4. Consumir obrigatóriamente um shake pós-treino com carboidratos e proteínas.

Nada melhor do que um shake com carboidratos de alto índice glicêmico(dextrose) com uma proteína de rápida absorção(whey) para cortar a ação dos hormônios catabólicos(que quebram o tecido muscular e usam como fonte de energia, ocasionando perda de massa) e ativar os hormônios anabólicos.

5. Consuma Colesterol

Testosterona é um derivado do colesterol. E o corpo não produz naturalmente, ou seja, você tem que ingerir.

Ninguém está dizendo para você fazer a dieta do palhaço(McDonalds) e virar um hipertenso. Uma dieta típica carnívora já contem a quantidade necessária de colesterol para promover a produção natural de testosterona. Não tire a carne vermelha e ovos inteiros da sua dieta, “não exagere e não evite”. Como falamos no início do artigo, o corpo odeia qualquer tipo de excesso.

Palavras Finas

Fique ligado aos sintomas de baixo nível de testosterona tais como: libido baixa, problemas de atenção, falta de energia, perda de massa muscular e facilidade para acumular gordura. Vá ao médico e peça um exame de sangue para checar o seu testosterona total. O testosterona de um adulto deve estar pelo menos em 800ng/dL.