quinta-feira, 29 de setembro de 2011

German Volume Training

Sprechen sie Deutsch? Você fala alemão ?

Bom, você não precisa entender alemão para fazer o German Volume Training(GVT), você só precisa entender qual é o seu limite para a dor. Porque o GVT é dor. É um método insano e efetivo para chocar os seus músculos e forçar o seu corpo a ganhar massa muscular.


O German Volume Training ou em português, Treinamento de Volume Alemão é conhecido como um “matador de platôs”. Se você não está vendo mais resultados ou simplesmente não está satisfeito com os seus ganhos, a sua busca por uma solução termina aqui.

Princípios do German Volume Training

 

O treino GVT é simples e não usa fórmulas avançadas ou técnicas especiais. O treinamento de volume alemão é construído em cima de três princípios básicos:

1 – Um Exercício. Você executa apenas um exercício por grupo muscular e só. E para isso é necessário escolher exercícios compostos que recrutam vários músculos ao mesmo tempo, pois você fará um numero mais limitado de exercícios na semana. A escolha correta de exercício é crítica para maximizar os efeitos do GVT.

2 – 100 Repetições. Para cada exercício, você fará 10 séries com 10 repetições cada. Comece utilizando 50 a 60% da carga máxima que você usa nos exercícios. Tente realizar o máximo de repetições nas 10 séries. Não há necessidade de treinar até a falha e sim treinar perto da falha, o treino GVT já é pesado o suficiente. Quando você estiver conseguindo fazer 10 séries com 10 repetições com o peso atual, aumente 2,5kg no próximo treino até conseguir completar 10 séries com 10 repetições.

3 – Descanso entre as séries. Você descansará aproximadamente 60 a 90 segundos entre as séries. Existem inúmeras variações do GVT na internet, algumas variações do treino 8×8 de Vince Gironda e outras com períodos de descanso extremamente curtos entre as séries. Você deve descansar no mínimo 60 segundos por série, não tente descansar menos do que isso do contrário a carga do exercício será limitada e você precisa de toda energia possível para as 10 séries. Para a maioria dos exercícios, 60 segundos é o suficiente, para exercícios mais pesados como o agachamento você pode utilizar até 90 segundos.


Aviso!

 

Você notará uma queda rápida na força em alguns exercícios. Em alguns exercícios você não conseguirá fazer muitas repetições nas séries, mas não se assuste. A resistência e força aumentarão rapidamente conforme os treinos, basta tentar sempre fazer uma repetição a mais em cada série, o resto ficará por conta dos pesos.

Nas primeiras series do exercício, você vai sentir que o peso está muito leve. Você vai pensar que cometeu um erro e que o treino é uma perda de tempo. Você não cometeu um erro, seja paciente. Quando você estiver na sétima série em frente, você verá que as coisas mudam e o treino não é tão fácil assim. O GVT engana. No papel parece muito fácil, no inicio das séries você pensará que o treino é muito leve e depois de uma semana você não vai mais querer fazer o GVT por que não aguenta mais sentir dor!

Exemplo de Treino Utilizando o German Volume Training

 

O treinamento de volume alemão envolve apenas três treinos por semana. Resista a tentação de realizar mais do que isso antes mesmo de ver como o GVT funciona no seu corpo. A primeira vez que eu fiz agachamento utilizando o GVT eu fiquei com tanta dor que não consegui treinar pernas por 8 dias.

A estrutura do treino utilizando o GVT ficará assim:
  • Dia 1: Peito, Ombro e Tríceps
  • Dia 2: Descanso
  • Dia 3: Costas, Bíceps, Abdômen
  • Dia 4: Descanso
  • Dia 5: Pernas e Panturrilhas
  • Dia 6: Descanso
  • Dia 7: Descanso
Esta não é a estrutura original de treino do GVT, porém na original é feito bíceps, tríceps e ombros no mesmo dia e nos dias seguintes costas e peito. O problema com essa divisão é que os braços e ombros ficam destruidos para treinar costas e peito nos próximos dias.

Para abdômen e panturrilha não é necessário se destruir fazendo 10×10. Faça 3 séries de 10-25 para estes músculos.

Após o treino de peito e ombro, o tríceps poderá já estar destruido nos dias seguintes. Você pode fazer apenas 3 séries de 6-12 repetições em vez de 10×10, mas se você achar que o tríceps aguenta, mande 10×10. O mesmo vale para o bíceps.


Escolha de Exercícios

 

Não complique o GVT. Escolha exercícios compostos e fuja de exercícios isolados. O ciclo de treino GVT dura de 4 a 6 semanas. Escolha os exercícios e fique com eles até o fim do ciclo. No treino de volume alemão não é necessário ficar mudando de exercícios para evitar que o corpo se acostume ou isolar os músculos.
  • Peito: supino reto, paralelas com peso, supino declinado com halteres, etc…
  • Ombros: Todas as variações de desenvolvimento.(Em pé, sentado, com barra, com halteres, por trás da cabeça, pela frente)
  • Tríceps: rosca testa, rosca francesa, supino fechado, etc…
  • Costas: remada curvada, remada cavalinho, barra fixa, etc…
  • Pernas: agachamento, agachamento frontal, leg press, etc…
  • Bíceps: rosca direta, rosca scott, etc…

Lembrando que você fará apenas um exercício por grupo muscular no dia.

Hora de Treinar

 

Chegou a hora de treinar. Pode esperar por muita dor muscular durante o ciclo. Eu recomendo fazer o GVT por 4 a 6 semanas e nada mais do que isso. Após esse período, descanse, o corpo vai precisar. Faça uma rotina comum de treino durante esse tempo.

Tente realizar sempre fazer mais repetições, além da barreira da dor. O German Volume Training é conhecido por gerar mais de 5kg de massa muscular durante o seu ciclo. Não se esqueça de comer e descansar de adequadamente.


Autor: Steve Shaw

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

7 Alimentos Que Elevam a Testosterona Naturalmente

“Um número surpreendente de homens, até mesmo com o físico em dia apresentam um nível muito baixo de testosterona e um nível muito alto de estrogênio”, diz Larrian Gillespie, urologista e autor da “Dieta do Gladiador”(The Gladiator Diet). Estresse, sedentarismo e cigarro podem causar baixos níveis de testosterona, mas comer errado é o inimigo numero um do hormônio mais anabólico produzido pelo nosso corpo.

Veja 7 alimentos que podem elevar a testosterona no corpo e alavancar os seus resultados dentro da academia.

1) Ostras


Contém:
Proteína, magnésio e bastante zinco.

Fatos:
Além de auxiliar na resistência física, as ostras contém mais zinco do que a maioria dos alimentos e fornece quase sete vezes a quantidade recomendada de ingestão por dia desse mineral. O zinco tem um papel importante no crescimento muscular e nos níveis de testosterona.

2) Carne Vermelha (Magra)



Contém:
Proteína, ferro, magnésio, zinco e gordura saturada.

Fatos:
“Poucas coisas causam um impacto positivo na testosterone como a carne”, diz Gillespie. A carne oferece o benefício adicional da proteína e zinco, dois nutrientes chave para optimizar a testosterona e a construção muscular, ambos no mesmo alimento.

3) Feijões

Contém:
Proteína, fibras e zinco.

Fatos:
Os feijões realmente são mágicos… mas não por causa do conto “João e o Pé de Feijão”. Os feijões contém uma grande quantidade de zinco, mais do que a maioria da família dos vegetais. Alguns contém até mais zinco que a carne vermelha. Adicione feijões à outros alimentos ricos em proteínas, fibras, pouca gordura e você terá um combo anabólico.


4) Carne branca (Aves)

Contém:
Proteína e pouca gordura.

Fatos:
“Dietas ricas em proteínas tem um impacto positivo na massa muscular e nos níveis de testosterona”, diz John E. Morley, diretor da divisão de medicina geriátrica na universidade de St. Louis. “E dietas com muita gordura, parecem ter um efeito contrário.” Apesar de não conter tanto zinco como outras carnes, o frango e o peru contém menos gordura e muita proteína quando comparados com outras fontes, tornando-os igualmente importantes para a dieta.

5) Ovos

 Contém:
Proteína e colesterol


Fatos:
“A testosterona é sintetizada pelo cholesterol, e como tal, alimentos contendo cholesterol são boas fontes de blocos de construção para a testosterona.”, diz Robert S. Professor de medicina geriátrica e andrologista na universidade do Texas em Houston. Os ovos são uma fonte pura e inalterada de colesterol, e em um estudo recente foi descoberto que o excesso de colesterol nos ovos, não é tão maléfico como pensávamos. Ou seja, a ingestão de ovos inteiros não é uma má idéia quando o objetivo é ganho de massa muscular. (A não ser que o seu médico tenha lhe orientado o contrário)

6) Brócolis



Contém:
Indole-3-carbinol e fibras

Fatos:
“Níveis elevados de estrogênio causam acúmulo de gordura e podem afetar o crescimento muscular”, diz Chris Aceto, autor do “Championship Bodybuilding”. Em um estudo clínico, o Indole-3-carbinol cortou pela metade o hormônio feminino estradiol nos homens. De acordo com Aceto o brócolis contém uma quantidade significativa de indoles, que são compostos que ajudam a reduzir o estrogênio.

7) Alho

Contém:
Alicina

Fatos:
Em estudos clínicos, a alicina que é o “ingrediente” ativo do alho mostrou elevar os níveis de testosterona e inibir o cortisol, que é um hormônio que compete com a testosterona limitando sua ação e ainda quebrando o tecido muscular para gerar energia.

Autor: Wyatt Myers


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

TORNE SUA ALIMENTAÇÃO MAIS SABOROSA E NUTRITIVA COM TEMPEROS NATURAIS






Uma alimentação adequada, principalmente em níveis mais elevados, como de atletas ou pessoas que se comportam como tal, acaba por muitas vezes ficando monótona, portanto, de difícil adesão e manutenção. Uma ideia para tornar o programa nutricional mais saboroso é usar e abusar de alguns temperos que apresentam inclusive propriedades nutricionais benéficas. Conheço pessoas que pensando em tornar a dieta ainda mais perfeita, tendem a eliminar qualquer tipo de tempero, tornando a alimentação um sacrifício a ser realizado a cada três horas. Salvo em situações limitadas, como nas vésperas de uma competição/apresentação em uma competição de bodybuilding, não há necessidade de tamanho radicalismo.

Além de deixar sua comida mais saborosa, temperos naturais como alho, cebola, orégano, canela, pimenta, azeite de oliva, canela, louro, cravo, manjericão, coentro, cominho, curry e alecrim (só para citar alguns), dentre outros benefícios, acrescentam outros adendos em sua dieta, como veremos a seguir.

A canela, que pode tornar várias receitas mais saborosas, tal como o mingau de aveia, possui um ótimo benefício quanto ao controle da glicemia. O acréscimo de canela em uma refeição rica em carboidratos tornará mais lento o tempo de esvaziamento gástrico, reduzindo o impacto da refeição na glicemia (quando isso for desejável). Como outros benefícios da canela, observam-se estudos referentes a auxílio no controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos, além dos efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Uma dica seria acrescentar uma pitada de canela nos shakes realizados ao longo do dia (exceto no pré e pós treinamento). Outros temperos que também possuem efeitos benéficos no controle da glicemia são: louro, cravo, noz moscada e orégano.

O alho, amplamente utilizado na culinária, possui diversos benefícios à saúde. Podemos destacar seu auxílio na garantia de um bom sistema imunológico, ação anti-inflamatória, efeitos hipocolesterolêmicos e anti-cancerígenos, auxilio no controle da glicemia, triglicérides e pressão arterial. Dentre os mais de trinta componentes já isolados, o mais importante é a alicina (di-propenyl tiosulfinato), responsável pela maioria das suas propriedades medicinais.

A cebola é rica em algumas vitaminas (complexo B e C) e em antioxidantes. Também possui ação anti-inflamatória e reguladora da pressão arterial. Portanto, em conjunto com o alho, torna-se uma excelente combinação para temperar carnes e cereais, como arroz integral.

A pimenta é uma grande fonte de antioxidantes, especialmente betacaroteno e vitamina C. A capsaicina, substância que proporciona à pimenta vermelha sua característica “picante”, apresenta várias propriedades interessantes, como o efeito antioxidante, anticoagulante e hipocolesterolêmico. Existem estudos demonstrando um efeito de redução no apetite quando se ingere pimentas vermelhas, ricas em capsaicina, podendo ser útil, portanto, para aqueles engajados em dietas de restrição calórica. E ainda, existem fortes argumentos da ação benéfica da capsaicina na otimização do metabolismo, auxiliando na redução da gordura corporal.

Orégano e manjericão possuem propriedades antioxidantes, anti-bacterianas e anti-inflamatórias. Como citado acima, o orégano também apresenta propriedades benéficas no controle da glicemia e fica ótimo acompanhando seu macarrão integral ao molho de tomate natural.

O azeite de oliva possui uma composição de ácidos graxos peculiar quando comparada aos outros óleos vegetais, conferindo-lhe propriedades nutricionais específicas. Suas propriedades benéficas são atribuídas ao seu conteúdo de ácido oléico ou ômega 9, um ácido graxo monoinsaturado que possui a propriedade de inibir a produção das lipoproteínas de baixa ou muito baixa densidade (VLDL e LDL) e estimula o fígado a produzir mais lipoproteínas de alta densidade (HDL), além de diminuir a oxidação das LDL, prevenindo o aparecimento da arteriosclerose. Além disso, o azeite de oliva é rico em vitamina E, além de compostos fenólicos, dentre eles, o hidroxitirosol, a oleuropeína, o triterpeno, o esqualeno e as lignanas, que conferem um grande poder antioxidante ao produto. Também são atribuídas ações anti-cancerígenas ao azeite. Mas é necessário cuidado na seleção do azeite. O de primeira qualidade é o azeite extra virgem extraído de azeitonas bem maduras, obtido na primeira prensagem a frio e, portanto, conservam-se as características sensoriais e os compostos fenólicos que oferecem benefícios nutricionais. O azeite comum, inferior, por sua vez, é originado da segunda extração à quente e por isso, apresenta propriedades sensoriais e nutricionais inferiores. Devido a seu elevado valor calórico, o uso do azeite, mesmo o extra virgem, deve ser moderado.

A salsa contém em ácido fólico, betacaroteno, vitaminas C e do complexo B, além de alguns minerais, como cálcio, potássio, fósforo, enxofre, magnésio e ferro. Apresenta também um bom efeito diurético.

O vinagre é isento de calorias, pode ser usado para auxiliar no consumo de saladas, reduzindo a necessidade em se adicionar sal ao prato. Assim como a canela, o vinagre também possui a capacidade de reduzir o impacto do carboidrato na glicemia, tornando-se uma boa opção para acompanhar uma refeição rica em carboidratos. O balsâmico, tipo mais nobre, possui propriedades antioxidantes, além de contribuir com o processo digestivo. Como sugestão, pode-se utilizar o vinagre nas preparações que contenham saladas e a canela nas preparações mais adocicadas, como refeições líquidas ou mingaus.

O gengibre além de possuir propriedades antioxidantes e anti-bacterianas, também pode acelerar o metabolismo, auxiliando aqueles em processo de redução da gordura corporal. Também são atribuídas ao gengibre, propriedades afrodisíacas.

O coentro possui propriedades antioxidantes, anti-bacterianas, hipocolesterolêmicas e anti-inflamatórias, além de auxiliar no controle da glicemia. Existem estudos apresentando o coentro também com propriedades benéficas no controle da ansiedade e apetite. Já a cúrcuma, além de possuir propriedades cardio-protetoras, anti-inflamatórias, anti-cancerígenas e antioxidantes, ainda fornece efeitos protetores para o mal de Alzheimer.

O curry tem origem indiana, sendo uma especiaria composta por variados ingredientes, dentre os quais: gengibre, pimenta dedo-de-moça, pimenta vermelha, canela em rama, cominho, pimenta-do-reino, cardamomo, cravo, erva-doce, cúrcuma e coentro. Esses temperos são torrados, moídos e usados em diferentes dosagens. É uma ótima opção para a preparação de carnes, em especial o peito de frango, deixando-o além de mais saboroso, com um aspecto mais agradável e sugestivo.

E o sal? Não devo usar?

Normalmente apontado como inimigo da boa alimentação, o sódio é um nutriente essencial para o adequado funcionamento do organismo e deve estar presente em nossa alimentação. Atletas de endurance que visam melhora na performance, assim como praticantes de musculação buscando hipertrofia muscular, necessitam da presença de quantidades adequadas de sódio em sua dieta.

O problema é quando a alimentação é exagerada em sódio.Portanto, use sal, mas moderadamente! Lembre-se que a maioria dos alimentos já contém sódio em sua composição. Uma dica seria o uso moderado no preparo dos alimentos e evitar o acréscimo demasiado de sal após o preparo dos alimentos e nas saladas (salvo praticantes de atividades nas quais as perdas pelo suor são grandes).

O presente artigo não teve por objetivo descrever todos os inúmeros tipos de substâncias - e seus respectivos benefícios - que podem ser utilizadas como temperos em nossa alimentação. Mas sim demonstrar que a alimentação de um atleta ou pessoa que tenha maiores preocupações com a saúde/estética pode ser agradável e mais benéfica se adicionada desses poderosos ingredien


Fonte:rodolfoperes.com.br

CAFEÍNA – BENEFÍCIOS, MANEIRAS E CUIDADOS NO USO





A cafeína provavelmente é o ergogênico nutricional mais utilizado no mundo. O adolescente na escola que precisa estudar para a prova até mais tarde, o bodybuilder na academia para treinar mais intensamente, o corredor de longa distância, a avó que precisa ficar acordada para não perder o último capítulo da novela, dentre outros exemplos, utilizam dessa substância há muitos anos.

Mas afinal, o que seria exatamente a cafeína?

A Cafeína é um alcalóide farmacologicamente ativo, sem valor nutricional, estimulante do sistema nervoso central e por esta característica, utilizada há milhares de anos. O efeito ergogênico da cafeína tem sido testado e comprovado em diferentes modalidades esportivas. A cafeína foi retirada da lista de substâncias proibidas da WADA (Agência Mundial Anti Doping) o que certamente tem colaborado para o aumento da utilização desta substância por atletas. Atualmente doses de até 420mg são permitidas no Brasil.

Existem diferentes teorias que suportam a utilização da cafeína como suplemento ergogênico, muitas delas têm relação direta ou indireta com seus mecanismos de ação.

Estes efeitos estão relacionados com:

- Seu efeito estimulante: dependendo da sensibilidade individual à cafeína, pequenas doses da substância já podem exercer efeito estimulante. Outra característica é a diminuição da percepção ao esforço, o que torna sua suplementação muito relevante em períodos de treinamentos exaustivos ou pré competição;

- Aumento da lipólise: a cafeína pode aumentar a mobilização de ácidos graxos dos estoques, aumentando a oxidação da gordura e reduzindo a utilização dos carboidratos (glicogênio) (1). Este é o mais antigo, reportado e confirmado efeito da suplementação de cafeína no aprimoramento do desempenho, especialmente em exercícios prolongados;

- Melhoria na eficiência metabólica dos sistemas energéticos durante o esforço, o que contribui para melhoria da performance.(3) Na presença de demais vitaminas e minerais envolvidos no metabolismo energético, o efeito ergogênico tende a ser mais significativo. Altimari et al confirmaram que a dosagem de cafeína é fator determinante na melhora da performance;

- Aumento na mobilização de cálcio, o que contribui para potencialização da contração muscular;

- Efeito sobre a atividade da bomba Na+ K+, influenciando da regulação das concentrações de Potássio nos meios extra e intracelular, o que contribui para o retardamento da fadiga (7);

Tais efeitos ergogênicos tem se demonstrado após a suplementação com doses entre 3 e 6mg/kg de peso corporal, entre 30 e 60 minutos antes da realização do exercício, visto que seu pico no plasma sanguíneo ocorre entre 30 e 120 minutos após a ingestão. Altas dosagens podem causar dores de cabeça, nervosismo, insônia, agitação e ansiedade. Esses efeitos poderiam atrapalhar a performance ao invés de otimizá-la.

Teores aproximados de cafeína nos alimentos:

1 xícara de café (50 ml): 50 ml café = 33 mg de cafeína
1 lata de refrigerante de cola = 46 mg cafeína
1 lata de chá = 70 mg de cafeína

Como vimos acima, o uso de cafeína possui propriedades fisiológicas interessantes e diversos estudos comprovam sua efetividade. No entanto, não é tão simples assim! Assim como todo e qualquer suplemento, devemos respeitar a individualidade biológica! A questão não é apenas se a cafeína possui propriedades interessantes ou se existem estudos científicos que apoiam seu uso na prática esportiva. Também devemos nos preocupar com algumas questões:

Quando usar? Qual a dosagem? Por quanto tempo? Quais modalidades esportivas?

Com nossa experiência prática de anos acompanhando atletas e praticantes de atividade física dos mais diversos níveis e modalidades, podemos observar algumas questões interessantes, que poderão lhes ajudar na administração desse poderoso recurso ergogênico.

Temos sempre que considerar que cada indivíduo possui sua própria tolerância à cafeína. Antes de começar a utilizar esse suplemento administrando 1 cápsula de 420 mg, comece com doses mais baixas, algo como 1 mg/kg e vá aumentando gradativamente até atingir a melhor dosagem para você! Isso irá depender de características metabólicas individuais, dentre elas o próprio uso de cafeína habitual de cada um (ingestão de cafés principalmente). Muitas vezes, conseguimos ótimos resultados com 1 mg/kg, mas também não podemos descartar a possibilidade de obter os melhores resultados com 6 mg/kg, ou até mesmo, descartar o uso caso não se observe melhora no rendimento.

Fiquem atentos na composição de qualquer produto indicado para se utilizar antes do treinamento, pois esses geralmente possuem cafeína. O uso desses “pre-workouts” em conjunto com as cápsulas isoladas de cafeína poderiam trazer uma ingestão excessiva dessa substância.

Outro detalhe importante é o uso contínuo ou esporádico. Já observaram com vocês mesmo ou em algum relato de amigos, que no início o uso de cafeína é ótimo, mas que o “efeito” vai se reduzindo cada vez mais caso não se aumente a dosagem? Uma dica simples é usar a cafeína apenas em um ou dois dias na semana, especialmente nos treinamentos que exigem maior rendimento. Nunca usar a suplementação de cafeína para compensar um dia cansativo de trabalho ou uma eventual “preguiça” para se realizar um treinamento.

Procurar aumentar aumentar demasiadamente a rotina de treinamento, por meio do uso de cafeína também poderia resultar em um estado de overtraining e/ou aumentar o risco na incidência de lesões.

Também não devemos desconsiderar os efeitos psicológicos exercidos pela cafeína. Algumas pessoas apresentam aumento excessivo na ansiedade, atrabalhando a questão cognitiva do exercício. Indivíduos com histórico de depressão, bipolaridade ou outras desordens psíquicas, também não deveriam usar descomedidamente os suplementos à base de cafeína.

Para atletas de competição visando performance (futebol, vôlei, atletismo, endurance, etc), nunca fazer o uso de cafeína na competição sem ter feito os devidos testes nos treinamentos.

Resumindo, a cafeína pode ser um grande adendo em seu programa nutricional/treinamento, mas deve ser cuidadosamente inserida no mesmo. O profissional de nutrição esportiva, em conjunto com o treinador definirão as melhores formas e momentos de uso.

Fonte:rodolfoperes.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Suplementação de Creatina: Aspectos Atuais


De todos os recursos empregados para o aumento do desempenho atlético, certamente a creatina merece uma posição de destaque entre os demais, não somente por ter sido alvo de inúmeros estudos científicos, mas por passar ilesa pelo crivo dos rigorosos e criteriosos métodos adotados pelos pesquisadores. Muitos autores se empenharam em estudar o mecanismo da suplementação desta substância no esporte, com o intuito de validar ou até mesmo de desmistificar sua eficácia.

A despeito do que normalmente ocorre com alguns lançamentos da indústria da suplementação esportiva – cuja eficácia não chega a ser cientificamente comprovada – a suplementação de creatina se revelou como uma das alternativas mais eficientes para o incremento da performance, popularizando-se não somente entre os atletas de elite, mas entre praticantes amadores no mundo inteiro.

Histórico da creatina

Há cerca de apenas duas décadas a creatina tem sido utilizada como um meio de se aprimorar o rendimento atlético em várias modalidades esportivas, especialmente naquelas onde são preconizadas a potência e explosão musculares. Embora tenha sido descoberta em 1832, por um cientista francês chamado Michel Eugene Chevreul, seu uso nos esportes só despontou oficialmente nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, quando atletas ingleses declararam que utilizaram o recurso para melhorar seu rendimento. Linford Christie, então vencedor dos 100 metros rasos, atribuiu sua vitória à sua suplementação. A partir daí, seu uso se popularizou e a indústria da suplementação esportiva passou a produzi-la em larga escala, inicialmente na forma de monohidrato de creatina.

Biossíntese e mecanismo de ação da creatina

A creatina é uma amina derivada de três aminoácidos: glicina, arginina e L-metionina. Sua síntese endógena se dá em duas etapas: 1) pela transaminação da arginina e da glicina, mediada pela enzima AGAT (arginina-glicina aminotransferase) para formar o ácido guanido-acético ou glicociamina, etapa renal da biossíntese; 2) pela posterior metilação mediada pela enzima guanidoacetato-metiltransferase para finalmente formar o ácido metil-guanido-acético (creatina), no fígado.

Embora alguns estudos apontem que a creatina possa ser sintetizada em outros tecidos, como o pâncreas, esta síntese é ínfima e não atende a demanda do organismo. De um modo geral, podemos afirmar que sua produção se dá principalmente pelo metabolismo renal e hepático. A síntese diária em um indivíduo saudável é da ordem de 1g/dia, sendo complementada pela ingestão de aproximadamente 1g/dia advinda da alimentação. Ocorre predominantemente na carne vermelha e em alguns peixes, como salmão e arenque.

O tecido muscular apresenta a maior concentração desta substância (cerca de 150 a 160mmol/kg), apresentando-se maior nas fibras de contração rápida (tipo II). Como é incapaz de sintetizá-la, sua captação é feita através da absorção pela membrana celular. Tal processo se dá através de um sistema de transporte Na (sódio) dependente. Uma vez no interior da célula muscular, a creatina é fosforilada pela enzima creatina quinase, cuja função é mantê-la estável através da doação de um fosfato inorgânico para formar a molécula de creatina fosfato.

Nas requisições iniciais de energia (cerca de 8 a 10 segundos de duração), ocorre a quebra de ATP (trifosfato de adenosina), gerando ADP (difosfato de adenosina). Este processo é conhecido como Sistema Energético dos fosfagênios e atende aos primeiros momentos de contração muscular, reduzindo drasticamente os estoques de ATP para ADP. Na mesma velocidade de degradação do ATP, a creatina cede o fosfato para o ADP, regenerando a molécula e possibilitando desta forma, perdurar um pouco mais a geração de energia. A acidose produzida durante as contrações musculares vigorosas é em parte neutralizada pela regeneração da creatina, o que possibilita em conjunto com o aumento da regeneração do ATP, mais tempo útil de contração muscular. O metabólito resultante é a creatinina, posteriormente excretada pelos rins.

Suplementação da creatina

Inicialmente, as indústrias de suplementação esportiva passaram a oferecer a creatina na apresentação que hoje ainda continua sendo a mais popular, a monohidratada. Muitos puristas defendiam que o consumo da creatina deveria ser feito naturalmente através da alimentação, porém para obter 5 g de creatina, seria necessário comer cerca de 1 kg de carne fresca.

Os protocolos de utilização sugeriam que esta fosse utilizada durante cerca de cinco dias com aproximadamente 15 a 20g/dia. Esta fase ficou conhecida como fase de saturação (loading) e ganhou a preferência dos usuários por apresentar rápidos ganhos de peso. Algum tempo depois, foram feitos estudos que indicavam que os ganhos produzidos neste intervalo de tempo eram resultado da grande hidratação celular que ocorria durante a saturação de creatina nos depósitos intramusculares. Segundo muitos autores, os mesmos efeitos poderiam ser vivenciados em um intervalo mais longo, cerca de um mês de utilização a doses mais baixas (cerca de 5 g/dia).

Mujika e Padilla (1997) reportaram uma considerável diminuição no volume urinário de usuários durante a fase de saturação, levando a hipótese de que a creatina estivesse relacionada com dano na função renal. Este é ainda um tema não completamente elucidado, embora muitas pesquisas recentes apontem para segurança na ingestão de 5g/dia para indivíduos sem histórico de doença renal.

Com o avançar das pesquisas, novas apresentações foram desenvolvidas no intuito de maximizar os ganhos e diminuir a retenção hídrica usualmente comum com a forma monohidratada. Como a captação de creatina se apresenta muito maior pela ação da insulina, foram adicionadas substâncias que facilitassem sua absorção, como solução de carboidratos de alto índice glicêmico, ácido alfa-lipóico, coenzima Q-10 etc.

Em outro momento, na tentativa de melhorar a solubilidade da creatina no meio líquido, foi lançada a forma micronizada, onde as partículas foram diminuídas para incrementar a absorção e ao mesmo tempo diminuir o desconforto gástrico que algumas pessoas relatavam ao ingerir a versão regular.

Logo depois, a creatina passou a fazer parte de vários suplementos denominados cell volumizers, onde se adicionavam aminoácidos como a glutamina, taurina e carboidratos simples como dextrose e ribose.
Algumas companhias sugeriram que a administração de glicociamina em conjunto com moléculas doadoras de metil, como a betaína (trimetilglicina), Vitamina B15 (dimetilglicina) e SAMs (s-adenosil L-metionina) supostamente induziriam a biossíntese de creatina pelo organismo e lançaram produtos contendo estes compostos, apelidados de “otimizadores de creatina”, mas em contrapartida, pesquisas demonstraram que não houve alterações significativas. Estudos demonstram que as taxas sanguíneas de glicociamina diminuíram ao ser administrada a creatina, o que evidencia o processo de retroalimentação, ou seja, a ingestão de creatina exógena promove a diminuição da produção endógena. Porém, diferentemente da regulação relacionada com a glicociamina, as reservas finais de creatina no compartimento intracelular independem da sua concentração plasmática.

Conforme alguns estudos apontassem para intoxicação por creatinina (resultante da instabilidade da molécula de creatina no meio ácido do estômago), algumas companhias resolveram produzir uma versão alcalinizada, alegando que tal processo a protegeria da ação gástrica e evitaria a formação de produtos tóxicos. Poortmans et al (2005) conduziram um estudo acerca do tema das citotoxinas provenientes do metabolismo da creatina, mas sem relação com a idéia de alcalinização como meio de evitar tal conversão (vide abaixo, em creatina e doença renal).

Atualmente, uma das formas mais procuradas é a esterificada, que supostamente garantiria uma maior absorção sem o inconveniente da retenção hídrica observada com a forma monohidratada.

Creatina e doença renal

Este é ainda um tema não completamente elucidado, embora muitas pesquisas recentes apontem para segurança na ingestão de 5g/dia para indivíduos sem histórico de doença renal, alguns autores sustentam que há relação entre a ingestão de creatina e dano à função renal. Kuehl et al (1998) conduziram um estudo nesse sentido.

Os autores que rebatem esta tese se apoiam no fato de que muitos estudos são conduzidos com indivíduos sem histórico clínico apropriado, apresentando na maioria das vezes indicadores de predisposição à doença renal, como ocorre nos casos de diabetes insulino-dependente e independente, hipertensos, idosos etc. Poortmans et al (1999) relataram, após um estudo envolvendo homens saudáveis que ingeriram creatina num prazo de 10 a 60 meses, que não houve nenhuma anormalidades em sua função renal. Em 2005, Poortmans et al realizaram novo estudo para evidenciar a relação de ingestão de creatina com formação de produtos citotóxicos e a possível influência na função renal, concluindo que não houve alterações significativas nesse aspecto. Gualano et al (2008) também fizeram revisão bibliográfica sobre o assunto, procurando validar a segurança na utilização de creatina. Segundo os autores, é preciso sistematizar as pesquisas para se obter resultados mais condizentes com a realidade.

Embora existam estudos que relacionem a incidência de nefrite intersticial com o consumo de creatina, ainda não há dados concretos que sustentem a veracidade da associação.

Creatina e metabolismo da glicose

Recentemente, têm sido feitas pesquisas no intuito de se entender a influência da ingestão de creatina no metabolismo da glicose. Estudos realizados em 2006 com modelo animal por Einjde et al demonstraram que existe um aumento expressivo na sensibilidade à insulina, o que corrobora com a idéia de que a Creatina pode melhorar a captação de glicose através do aumento da expressão de um importante transportador de glicose, o GLUT-4. Este estudo se contrapõe ao que afirmaram Van Loon et al, que concluíram que a creatina influencia apenas a síntese de glicogênio, não exercendo ação nas proteínas transportadoras de glicose.

A ação dos compostos guanidínicos (a creatina faz parte deste grupo) no metabolismo da glicose já foi bastante explorada pela literatura. A própria metformina (dimetilbiguanida), droga de primeira escolha para o tratamento do diabetes tipo II, é também um composto desta classe.

Possivelmente, há uma relação real entre a formação de glicogênio e melhora na captação da glicose com o uso da creatina, melhorando também o perfil lipídico.

Creatina, células-satélite e sistema neurológico

Embora a administração de creatina ofereça como principal vantagem o aumento da força muscular e a capacidade de prolongar o sistema dos fosfagênios (ATP/CP), há uma notável contribuição deste composto na proliferação de um determinado grupo de células especializadas no reparo e regeneração do tecido muscular, as células-satélite. Este tipo de célula permanece ao longo da periferia (entre a lâmina basal e o sarcolema) das células musculares – daí a expressão “satélite” – em estado quiescente. Na presença de trauma, estas células doam o material genético para reparar possíveis danos na estrutura da fibra muscular.

Olsen et al (2006) comprovaram em um estudo, conduzido com 32 indivíduos engajados em um treinamento de força de semanas de duração, que as concentrações de células-satélite havia aumentado significativamente nos grupos onde fora feita a suplementação com creatina. Concluiu-se então que, ao mesmo tempo que a creatina aumenta a aptidão para o atividade, promove também um notável aumento na capacidade de regeneração muscular.

Embora a utilização da creatina esteja intimamente relacionada com o desempenho atlético, há evidências que esta exerce papel importante na recuperação de traumas neuromusculares e distúrbios de ordem neurológica, como no mal de Parkinson e doença de Huntington. Dos 5% da quantidade total de creatina no organismo, boa parte encontra-se no cérebro. Tarnopolsky et al (2001) sugeriram a existência de uma ação terapêutica da creatina em casos de degeneração neuronal. Já em outro estudo, conduzido por Zhu et al (2004), foi demonstrada em modelo animal a capacidade da creatina em aumentar os estoques de ATP no tecido cerebral nos quadros de isquemia. Em 2008, Bender et al estudaram a função renal de pacientes idosos com Parkinson a fim de se estabelecer segurança na utilização terapêutica da creatina enquanto coadjuvante da terapia para a doença. Como os benefícios para a sistema neurológica se dão a longo prazo, o estudo demonstrou que tal suplementação não afetou a função renal nestes pacientes, mostrando-se uma alternativa segura e viável.

Apresentações de creatina disponíveis

PRODUTO VANTAGEM DESVANTAGEM
Creatina Monohidratada Preço, facilidade de aquisição Pode gerar desconforto gástrico
Creatina Micronizada Mais solúvel que a monohidratada Preço, cristaliza facilmente
Creatina Citrato Excelente solubilidade Sabor desagradável, preço
Creatina Fosfato Pode reduzir lactato Não comprovada a eficácia
Creatina Malato Melhor produção de ATP Não comprovada a eficácia
Creatina Tartarato Bastante estável Pouca disponibilidade
Creatina Magnésio Maior geração de energia Preço
Creatina Anidra Maior quantidade de creatina por grama Menos estável que as demais
Creatina Serum Absorção imediata Preço, pouco estável
Creatina Etyl Ester Mais absorção, dose menor, menos água Preço, sabor desagradável em pó
Creatina Piruvato Maior força, menos fadiga Preço

CREATINA MONOHIDRATADA – É a forma mais comum que se pode encontrar. Adiciona-se a molécula de água para manter a creatina estável. Devido a sua baixa solubilidade, pode causar desconforto gástrico e (ou) diarréia em indivíduos sensíveis. Sua absorção é otimizada através da ação da insulina, por esta razão recomenda-se utilizá-la com bebidas contendo carboidratos de alto glicêmico, como dextrose. Existe também na forma micronizada.

CREATINA CITRATO – uma das primeiras variações após a forma monohidratada. É resultante da união da molécula de creatina com uma molécula de ácido cítrico, um dos intermediários do ciclo de Krebs. Possui apenas cerca de 40% de creatina em sua totalidade, mas apresenta excelente solubilidade. Sua eficácia não foi comprovada pela comunidade científica.

CREATINA FOSFATO – este tipo de suplemento de creatina gerou especulação em seu lançamento, pelo fato da creatina intramuscular ser a creatina fosfato. Porém, a presença de um grupo fosfato atado à creatina fora do meio intracelular não melhora sua captação, muito pelo contrário, torna-a mais difícil. O grupo fosfato não atravessa facilmente a membrana, portanto a fosforilação da creatina se constitui como um meio de aprisioná-la no interior da célula, não em seu exterior. Essa creatina não se popularizou, por motivos óbvios.

CREATINA MALATO – A idéia foi semelhante a da creatina citrato, desta vez atando-se à molécula o ácido málico, outro intermediário do ciclo de Krebs. Não foram feitos muitos estudos científicos acerca desta forma de creatina, mas acredita-se que suas propriedades não são maiores que a forma monohidratada. A vantagem é a solubilidade, muito maior.

CREATINA TARTARATO – apresentação contendo cerca de 70% de creatina e 30% de acido tartárico. Essa união permite a creatina seja produzida em base sólida, como em cápsulas, barras, tabletes efervescentes e comprimidos mastigáveis.

CREATINA MAGNÉSIO – neste caso, quela-se a cretina com magnésio para, em tese, proteger a creatina do meio ácido do estômago. Como o magnésio participa da transferência de fosfatos no sistema CP-ATP, supostamente este mineral favoreceria a produção de energia. Recentemente, foi feito um estudo onde foi demonstrado que este complexo magnésio/creatina produziu ganhos reais em força muscular.

CREATINA ANIDRA – esta forma de creatina é obtida através da remoção da molécula de água da creatina, resultando em pura creatina na forma cristalizada. Este processo proporciona aproximadamente 6% a mais de creatina, mas não oferece grandes vantagens em relação às outras formas.

CREATINA SERUM – esta apresentação promete absorção imediata sub-lingual, ou seja disponibilidade da creatina sem necessidade de digestão. Por ser uma forma não estável de creatina, deve ser ingerida imediatamente antes da atividade física. Sua eficácia não foi ainda comprovada por estudos científicos.

CREATINA ÉSTER – como a creatina não tem grande afinidade com a membrana, por ser mais hidrofílica, supôs-se que se fosse adicionado à sua molécula um éster, suas características lipofílicas lhe confeririam maior absorção. A grande vantagem que os idealizadores da creatina etil éster defendem se deve a hipótese que a creatina monohidratada, por não conseguir atravessar facilmente a barreira fosfolipídica da membrana, armazenaria-se em parte fora da célula, causando retenção hídrica. Segundo os criadores desta nova forma, é necessária uma dose muito menor de CEE, pois sua absorção é praticamente total. Por ser muito recente, ainda não existem muitos estudos conclusivos sobre a eficácia desta creatina. Entretanto, em um trabalho recente foi demonstrado que a CEE não apresenta grandes vantagens em relação à CM (Spillane et al, 2009).

CREATINA PIRUVATO – aqui é feita a adição de ácido pirúvico (cerca de 60%) à molécula de creatina (cerca de 40%). O piruvato está envolvido principalmente na geração de energia lática, mas também participa em diversas outras reações metabólicas. Jäger et al (2007) concluíram que a forma piruvato de creatina se mostrou superior a citrato, promovendo aumento de força e diminuição de fadiga.

Conclusões

Qual será então, a melhor escolha de um suplemento de creatina? Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, uma vez que existem variações na resposta individual da administração desta substância. Enquanto a maioria dos autores concorda que os efeitos ergogênicos da creatina estão realmente comprovados e documentados, também assumem que estes efeitos podem variar de pessoa para pessoa.

Sujeitos que têm uma alimentação escassa em carnes normalmente apresentam uma melhor resposta a creatina. Em um estudo conduzido com ratos, as respostas obtidas foram diferentes daquelas colhidas com camundongos, o que reforça a especulação que o mesmo vale para o modelo humano.

Uma das coisas que você certamente deve levar em consideração é que a maioria dos estudos atesta a eficácia e a segurança da creatina (desde que sejam respeitadas as doses adequadas). Procure a apresentação que melhor se adapte às suas necessidades e lembre-se: bom senso nunca é demais!

Fonte:magazinebodybuilding.wordpress.com

Dicas para um bom treino de Pernas






O treino de pernas, que para muitos homens é um tormento, para as mulheres é objeto de desejo. Mais para se ter um bom resultado no treinamento de pernas é preciso se seguir algumas regras básicas, assim você não correrá riscos, e terá um rendimento ainda melhor.

1 – Alimente-se bem cerca de 40-60 minutos antes do treino
 
E esta dica não vale apenas para perna, mas para qualquer outro grupamento.
Fazer uma refeição 40-60 minutos antes do treino é prudente não só afim de promover nutrientes suficientes para um período menos catabólico, mas também para evitar fraqueza, tontura, náuseas ou até mesmo hipoglicemia. 

Além disso, você deve ficar atento com as quantidades de cada macro-nutriente consumido (devendo os carboidratos predominarem a refeição) e quanto ao horário, afim de não perder desempenho desviando a circulação para o aparelho digestório. 

2 – Aquecimento
 
O aquecimento é primordial para um treino pesado com menos riscos de lesão ou algum tipo de câimbra ou dor. Desviar parte do fluxo sanguíneo para o músculo também é prudente na medida em que o sangue levará mais nutrientes ao músculo. 

Contudo, alguns perdem muito tempo com aquecimentos mirabolantes e perdem desempenho na hora da verdade, com os pesos. 

Particularmente, não gosto de aquecimentos aeróbios, todavia, alguns apóiam. Sou a favor que se aqueça com algumas altas repetições e séries no exercício inicial. Todavia, 10 minutos de bicicleta também são uma boa pedida para alguns. 

3 – Proteções
 
Treino pesado, exige proteções. Perna, exclusivamente ainda exige mais proteções. Usar cinturão em um agachamento e no stiff, por exemplo É OBRIGATÓRIO. Sem ele, provavelmente lesões ao decorrer do tempo são certas. 

Outra proteção de extrema importância são as faixas para os joelhos que garantem melhor estabilidade das articulações e tendões do local. 

Ah, claro! E um ou dois parceiros em um agachamento pesado são ótimas proteções também.
Cuide sempre da segurança do seu treino. 

4 – Se tem problemas no joelho, evite angulações de 45º
 
Isso mesmo. Apesar de relativamente estável, por exemplo, o leg pres 45º coloca o joelho em uma angulação que forma uma alavanca com o mesmo. E isso, faz com que a sobrecarga seja muito maior. O mesmo vale para outros exercícios com angulações do tipo. 

Por isso, evite esses exercícios e preserve suas articulações. 

Porém, não confunda LESÕES com frescura, dor é pretexto para treinar mais leve ou de maneira mais confortável. Acho que entenderam o recado, não? 

5 – Movimentos completos
 
Costumo observar que pernas são um grupamento interessante no que se diz respeito a movimentação do corpo num geral. 

Vejo pessoas que conseguem colocar altas cargas no agachamento, por exemplo, e não conseguem boa amplitude, mas não por falta de força nas pernas e joelhos, mas sim, por falta de estabilidade no resto do tronco, inclusive na coluna vertebral. Isso faz com que o praticante ou atleta, tenta a fazer movimento totalmente errados ou incompletos, quando a intenção não era movimentos parciais. Por isto, observe sempre a estabilidade do corpo como um todo e procure manter o mais completo possível a movimentação. 

Fonte:

Reduzir gordura: qual suplemento usar?

Quais suplementos utilizar para reduzir a gordura corporal?

Quando falamos em suplementos utilizados em dietas com o objetivo de reduzir a gordura corporal, imediatamente nos vem à mente o ácido linoleico conjugado (CLA), diversos fitoterápicos (Koubo, pholiamagra, pholianegra, citrus aurantium, etc), termogênicos (à base de cafeína e demais estimulantes), L-carnitina, dentre outros utilizados para acelerar o metabolismo ou otimizar a utilização da gordura corporal como fonte de energia.


Só que neste artigo quero focar a discussão em alguns suplementos, muito importantes na “queima de gordura corporal”, mas que possuem atuação indireta no processo. Normalmente, esses produtos são usados apenas nas fases cujo objetivo é a hipertrofia muscular.

Primeiro, vamos esclarecer algo básico, mas que eu tenho grande dificuldade de explicar para meus/minhas pacientes com sobrepeso:

Perder peso na balança não é igual a perder gordura corporal!

Independentemente de quanto seja o grau do sobrepeso ou da obesidade, devemos cuidar para não perder massa muscular, pois a perda desse tecido – metabolicamente ativo – proporcionaria uma redução no metabolismo basal, tornando mais difícil a perda de gordura após algum tempo em restrição calórica.

Um bom resultado para redução da gordura corporal, sem sacrifício da massa magra, será obtido por meio de treinamento com pesos, associado à aerobiose e a uma dieta controlada. Muitas pessoas que estão acima do peso ainda têm receio de praticar musculação, pois imaginam que essa atividade não lhe trará tantos benefícios para redução de gordura corporal quanto os exercícios aeróbicos. Grande engano! A associação das duas atividades é simplesmente perfeita quando acompanhada de uma dieta correta.

Gosto do termo “dieta”, pois ele vem do grego e significa “estilo de vida”. E a meu ver, essa é a melhor definição para uma alimentação apropriada. Ainda mais nos dias de hoje, onde para mantermos uma alimentação correta, devemos ter um estilo de vida diferente da maioria das pessoas, dominadas pelo sedentarismo e alimentação desregrada.

Teoricamente, a base da dieta para se perder gordura é simples: carboidratos complexos distribuídos ao longo do dia de acordo com o gasto energético (exercícios), proteínas distribuídas em todas as refeições diárias, presença de gorduras mono e polinsaturadas (cerca 2/3 do consumo total de gorduras, que deve estar entre 20 e 30% da ingestão calórica diária) vitaminas e sais minerais na quantidade adequada, e, claro, hidratação.

Simples, não é mesmo?

Nem tanto! Se fosse simples, grande parte das pessoas não teria tamanha dificuldade nesse processo.

Controlando o carboidrato, dando preferência para sua ingestão logo ao acordar (nesse momento temos níveis de glicogênio reduzidos, sendo necessária a ingestão de carboidratos) e na refeição que antecede o treinamento (proporcionar melhor performance no treino), escolhendo fontes como: batata doce, mandioca, cará, inhame, pão integral, macarrão integral, arroz integral, aveia, quinua, amaranto, frutas com baixo índice glicêmico (maçã, pera, etc). Em horários que antecedem períodos com pequeno gasto energético, a ingestão de carboidratos deve ser controlada. Por exemplo: se você trabalha sentado em um escritório a tarde toda, aquele belo prato de arroz, feijão, batata e macarrão seria excessivo. Uma pequena quantia de arroz integral ou até mesmo, dependendo da situação, a abstenção total dos alimentos fonte de carboidratos, seria uma boa medida. Já o almoço de um trabalhador braçal deveria conter maiores quantidades desse nutriente.

Quanto às gorduras, também não é tão difícil. Castanhas, nozes, abacate, azeite de oliva extra virgem, salmão, semente de linhaça, dentre outras fontes, nos fornecem gorduras de boa qualidade. Vitaminas e sais minerais podem ser encontrados em uma grande variedade de legumes, verduras, cereais integrais, além de serem facilmente suplementados quando necessário, principalmente quando falamos de antioxidantes (vitamina C, vitamina E, bioflavonóides, etc).

A água, todos temos à vontade (pelo menos por enquanto), sendo que sua ingestão deve ser muito bem distribuída ao longo do dia. Estudos já comprovaram que pessoas que bebem mais água entre as refeições possuem maior controle sobre o apetite, apresentando maior redução no peso corporal.

Agora chegamos ao real objetivo do artigo. Proteínas! Como disse acima, o ideal seria a presença de proteínas em todas as refeições diárias. Se duvidam, observem como fica o físico de quem “emagrece” fazendo uma dieta à base de frutas, bolachinha com geleia diet, barrinhas de cereais e outros alimentos pobres em calorias, mas igualmente pobres em proteínas. Esses tipos de “regimes” consideram basicamente que a ingestão calórica deve ser menor do que o gasto energético, mas não consideram diversos outros fatores fundamentais no processo. O indivíduo até consegue perder peso, mas com a perda de massa muscular, ganha outro problema: flacidez!

Infelizmente, temos poucos alimentos disponíveis com uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico. Dentre eles podemos citar: aves, carne bovina magra, peixes, ovos (principalmente claras, devido ao alto teor de gordura da gema), alguns tipos de queijo (cottage especialmente), iogurtes (preferencialmente o natural desnatado) e leites (versões com teores reduzidos de gordura e lactose para quem apresentar intolerância a esse dissacarídeo). Nos 120 países onde é cultura utilizar insetos na alimentação, acaba-se tendo uma variedade maior de opções protéicas, mas não é o caso do Brasil.

Portanto, para adequar um café da manhã, um almoço e um jantar, realmente não é tão difícil, mas e as opções intermediárias?

Algumas pessoas mais determinadas não teriam qualquer tipo de problema em levar claras de ovos, peito de frango ou algum outro alimento proteico para o trabalho ou escola. Só que além de determinação seriam necessárias condições especiais para conservação.

Você se encaixa no grupo de pessoas que não conseguem utilizar esses alimentos nas refeições intermediárias?

Então use suplementos proteicos!

A indústria da suplementação alimentar vem evoluindo cada dia mais. Hoje são várias as opções de suplementos proteicos com sabores agradáveis e formas de apresentação bem práticas.

Recomendaria nesses momentos alguma proteína com absorção mais lenta, como a caseína e os mix proteicos (albumina, whey protein, caseína, proteína isolada de soja). Produtos na forma de géis e líquidos (“prontos para beber”) também vêm crescendo no mercado! As barras proteicas também são boas opções, mas fique sempre atento às quantidades de carboidratos e de lipídios. Cada marca possui um valor nutricional diferente. Saiba escolher a sua!

Pronto! Resolvemos o impasse da ingestão proteica ao longo do dia, além de ajustar os demais nutrientes!

E agora? Acabou?

Ainda não! Temos a possibilidade de com alguns suplementos “proteger” a massa muscular do catabolismo, usando-os antes e após o treinamento. Neste período, quando o objetivo é a redução da gordura corporal, temos tido grande sucesso utilizando whey protein hidrolisada (proteína de ultra-rápida absorção) antes dos treinos e um shake contendo whey protein isolada (proteína de rápida absorção), caseína micellar e waxy maize (carboidrato de rápida absorção). Esse “blend” poderia ainda ser enriquecido por mais alguns produtos interessantes.

Seguem as dicas a seguir:

Uso antes e após o treinamento:

BCAAS:aminoácidos de cadeia ramificada com grande efeito anti-cabólico, visto que são usados como fonte de energia durante o exercício (lembre-se que a reserva de aminoácidos é nossa massa muscular). Sua ingestão pode variar entre 1 a 5 gramas, antes e depois do exercício, chegando até mesmo a 10 gramas para atletas de bodybuilding. Em algumas situações o uso de BCAAS durante o exercício também se apresenta interessante.

GLUTAMINA:aminoácido mais abundante do plasma sanguíneo. Também apresenta ótimo efeito anti-catabólico, além de auxiliar na manutenção da integridade do sistema imune (normalmente debilitado em dietas hipocalóricas associadas ao treinamento intenso). Sua ingestão pode variar entre 5 e 15 gramas antes e depois do exercício.

ARGININA:especialmente na forma AKG (alpha-keto-glutarato) este aminoácido proporciona maior síntese de óxido nítrico no organismo, auxiliando no aumento do fluxo sanguíneo por um efeito vasodilatador, melhorando a captação de nutrientes pelos músculos alvo (exercitados no dia). A dose recomendada varia entre 3 e 6 gramas antes do exercício.

CREATINA: Principal fonte energética em atividades de alta intensidade e curta duração (treinamento com pesos, por exemplo). Durante muito tempo esse suplemento foi associado apenas a períodos de ganho de massa muscular. Hoje sabemos da sua eficácia também no período de redução da gordura corporal, sendo muito importante para a manutenção de um treinamento intenso, mesmo quando se reduz a ingestão calórica. A creatina associada a uma dieta adequada em carboidratos não proporcionará retenção hídrica indesejada. Recomenda-se entre 3 e 5 gramas diários (sempre administrada com carboidratos).

Dependendo do nível de treinamento, poderiam ser incluídos outros suplementos, também com propriedades anti-catabólicas. Mas para isso seria necessário uma avaliação individualizada.

Existem regras? Receitas de bolo? Claro que não. Tudo o que foi discutido acima são apenas algumas “ferramentas” que dispomos. Cabe ao profissional saber trabalhar com cada uma delas, no momento exato e nas quantidades adequadas. Qualquer erro na associação entre dieta e treinamento acarretará em perda de massa muscular e/ou falha na perda de gordura corporal.

Normalmente, utilizo com sucesso essas técnicas desde atletas de alto nível até pessoas comuns, incluindo obesos. A questão é adequá-las de acordo com as necessidades individuais. Um exemplo é o paciente Renato Chocair. Ele, acompanhado por mim e pelo treinador Valter Pedro, em apenas quatro meses, mudou de vida. Reduziu 23 kg de sua massa corporal, mas, muito mais que isso: conquistou um físico considerado perfeito para os padrões atuais! Por isso, eu sempre preconizo o trabalho em equipe. A determinação do paciente, o acompanhamento nutricional e o treinamento personalizado são a fórmula do sucesso!

Fonte: http://www.rodolfoperes.com.br

Os 3 destruidores de dietas para emagrecimento

Obviamente, nada precisa ser totalmente retirado de uma dieta, seja hiper ou hipocalórica. Porém, sabemos que alguns alimentos devem ser evitados ao máximo na medida em que, facilmente podem destruir um planejamento se utilizados com freqüência ou em excesso. Por isso, hoje, vamos conhecer 3 destes alimentos para você ficar um pouco mais esperto e passar bem longe deles sempre que possível.

1 – Pizza
 
Hummm… Aquela pizza!
Devo confessar que o meu alimento preferido é justamente pizza. Pizza doce, salgada, de qualquer sabor.Aliás, com exceção daqueles projetos de pizza congeladas prontas, nenhuma pizza deixou a desejar ao meu paladar. Muitos costumam duvidar quando conto que em meu último rodízio incríveis 44 pedaços de pizza foram abatidos. Pois bem…

Acontece que a pizza é um alimento EXTREMAMENTE CALÓRICO e, acima de tudo, rico em gorduras saturadas, trans, sódio, carboidratos de alto índice glicêmico e por aí segue a incrível lista. Para se ter noção de seu poder energético, um mísero pedaço de pizza de rúcula tem em média 280 quilocalorias. Agora, ninguém para e come apenas uma pizza de rúcula, não é mesmo? Gostoso mesmo é pizza de queijo, chocolate, goiabada, calabresa… Enfim… Um pedaço desses outros sabores beira as 500 calorias.

O agravante maior é que ninguém come apenas um pedaço, principalmente os viciados. Levando em conta pessoas normais que comem 5 ou 6 pedaços, temos aí adicionadas em média 2800Kcal. Isso em uma única refeição…

Fico até com medo de fazer uma estimativa do que comi naquele rodízio quando paro pra pensar…

2 – Refrigerantes

Refrigerantes são substâncias químicas lotadas de açúcar simples (sacarose) com gás e alguns aditivos de sabor. Não acrescentam valor nutricional importante além de calorias vazias. Além disso, o refrigerante causa distensão abdominal, o que pode gerar gases e, para indivíduos com gastrite, um péssimo desconforto.

Mesmo os diet e/ou light, que não possuem o açúcar, propriamente dito, são ricos em adoçantes e no maldito gás. Por isso, troque refrigerantes ao longo do dia por água e chás como o chá verde, mate, camomila, de cavalinha ou algum outro de sua preferência, claro, sem açúcar!

3 – Balas e chicletes

Normalmente cheios de sacarose, também apresentam alto índice glicêmico em calorias vazias e mais uma pancada de corantes e aditivos químicos de sabor.
Como se não fosse o bastante, esse tipo de alimento faz com que o suco gástrico seja secretado na parede do estômago sem alimento, agredindo-o e, a longo prazo, podendo gerar problemas como gastrite ou até mesmo úlcera.

Conclusão:

É prudente retirar aos poucos e evitar ao máximo alimentos sem valor nutricional adequado, ricos em sacarose e que apenas prejudicam o emagrecimento.